segunda-feira, 7 de abril de 2008

Delírio

O gol de Anderson Bill, em Sapucaia do Sul, deu a classificação ao Inter-SM, como previu o técnico Paulo Porto. Precisando de um gol e não de quatro - o tamanho da tragédio caso Goico não operasse um milagre e se Bill não acertasse a cabeçada no último lance - os santamarienses buscaram o resultado sem desespero.

O time era melhor, e a Baixada, um caldeirão. O primeiro tento tardou mais de quarenta minutos e veio novamente da cabeça do predestinado Anderson Bill. O 1-0 garantia a classificação, e o Sapucaiense (que foi longe, e com dignidade) não tinha mais forças. No final do segundo tempo, quando o estádio cantava mais do que nunca, Alê Menezes, o centroavante que fez o golo do acesso para a divisão principal, selou a vaga do Inter entre os quatro melhores do Rio Grande anotando o 2-0.

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Se mística e camiseta ganham jogo, esta é uma discussão inacabável. Mas a verdade é que a tradição ao menos ensina a ganhar. E o Peñarol, como muito fez ao longo de sua história, venceu em seu melhor estilo. Centenário cheio, com um jogador a menos, de virada, nos acréscimos e diante de um concorrente direto ao título, o Danubio.

Rúben Olivera, quiçá a maior contratação do ano, e muito contestado até aqui, marcou o gol de empate, que não poderia vir em melhor hora - para ele e para o Peñarol. Quando o minuto 93' corria e muitos já teriam baixado os braços, Carlos Bueno (traidor ou não, ninguém pode negar que está comendo grama nessa volta ao carbonero) sofreu penalti e ''Tony'' Pacheco virou o jogo. O aurinegro segue terceiro colocado, três pontos atrás do imparável puntero River Plate.

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