terça-feira, 18 de março de 2008

Uruguay y Argentina

- Tiki-tiki! J. R. Carrazco, uma esfinge. É acusado por muitos - e com argumentação convincente - que nos seus times, a disciplina tática simplesmente não existe. Rebatendo (ou confirmando) tal ponto de vista, o seu River Plate é um moedor: vinte gols em cinco jogos e a liderança do Clausura uruguaio.

- Peñarol, enfim. Reforçado com qualidade, o aurinegro era um fiasco até aqui. Sua pontuação no campeonato não era desastrosa, mas as derrotas impactantes nos clássicos e o futebol de pouquíssima qualidade assustava. No domingo, com bom público no Centenário, o Peñarol lavou a alma. 6-0 no Bella Vista, triplete de Carlos Bueno, sendo um, para ver e rever.

- Rodada? Na Argentina, a violência venceu o futebol, e a sexta rodada do Clausura nem merece maior menção. O sangue, que nos bons tempos era visto dentro da cancha, pulsando nas veias, correu fora do espetáculo, em uma tragédia. No sábado, um torcedor do Velez Sarsfield foi assassinado no caminho para o confronto diante do San Lorenzo, no Nuevo Gasometro. O autor dos disparos seria um simpatizante do Huracán. Sentido? Nenhum. No domingo, foi a vez de aficcionados do Boca Juniors pelearem entre si antes da partida contra o próprio Huracán. Na Bombonera - ponto de encontro da torcida antes de jogos como visitante - mais de cem foram detidos.

- Encontro de gênios. Para a torcida do River Plate, 2008 poderá ser inesquecível. A equipe se mostra consistente e brava na Copa Libertadores e corre com força no campeonato nacional. Para reforçar o bom momento, presença ilustre na apresentação do novo uniforme: Zidane e Francescoli foram os convidados da Adidas para o lançamento e possivelmente estarão amanhã no Monumental de Nuñez para acompanhar River x San Martín. Maior inspiração não há.

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