Domingo foi o dia em que o Tottenham voltou, definitivamente, a ser encarado como grande. De virada, num Wembley lotado, o histórico clube londrino venceu o hoje badalado Chelsea, por 2-1 - com direito a gol de pênalti e vitória confirmada apenas perto do centésimo minuto de confronto, já na prorrogação -, e ergueu a Copa da Liga Inglesa. Título desimportante? Não pelo que representou ao clube ou pela forma como foi obtido. A remontada na final apenas coroou uma trajetória marcada pela superação de favoritos como Middlesbrough, Manchester City e, principalmente, Arsenal, numa histórica semifinal em que os Hotspurs aplicaram 5-1 nos Gunners.
Foi o quarto título da competição na história do clube, e a primeira taça erguida pela equipe desde 1999. O renascimento de um grande caído, com a assinatura de Juan de la Cruz Ramos Cano, o popular Juande Ramos. É interessante notar como o treinador espanhol tem mostrado uma anormal capacidade de pegar equipes tradicionais, porém sem glórias recentes, e transformá-las em respeitáveis esquadrões.
Uma história que começou no verão europeu de 2005. Antes disso, Juande Ramos esteve uma temporada parado - depois de conquistar dois acessos com clubes da segunda divisão da Espanha nos anos 1990, o treinador não conseguiu repetir o sucesso nos clubes da elite, sendo pouco a pouco colocado para escanteio. O Sevilla, numa aposta de rara felicidade, resolveu oferecer uma chance a ele, concedendo o posto máximo na casamata para a temporada 2005/2006. A missão: pegar um clube que não conquistava título algum desde 1948 e, na temporada do seu centenário, fazê-lo voltar a ser temido.
Ramos agarrou a oportunidade como poucos. Não apenas reconquistou o respeito do Sevilla - e o seu próprio, profissionalmente -, como também ergueu as taças mais importantes da história da agremiação. Em duas temporadas, um clube que não via glórias há quase seis décadas acumulou troféus: duas Copas da UEFA (2005/06, 2006/07), uma Supercopa da Europa (2005/06), uma Copa do Rei (2006/07) e uma Supercopa Espanhola (2006/07). Seu último feito na Andaluzia foi classificar os sevillistas à fase de grupos da UEFA Champions League, pela primeira vez na história.
Então, no final de outubro do ano passado, aceitando uma proposta milionária que o transformaria no treinador mais bem pago do mundo (6,5 milhões de euros anuais), deu adeus à Espanha para desembarcar em terras inglesas. Novamente, a tarefa era das mais difíceis: pegar um clube que começava a ser conhecido por "azarado", sem conquistar títulos e sem vencer o principal clássico de Londres, contra o Arsenal, desde o século passado, e fazer sua força de outrora voltar. Juande aceitou o desafio e, como antes, superou as expectativas. Ontem, menos de quatro meses após chegar em White Hart Lane, ergueu sua primeira taça britânica.
Com todos os méritos e nas mãos do mágico treinador espanhol, o Tottenham voltou a ser grande. E o clube ainda está vivo na Copa da UEFA. Que ninguém duvide do tri de Juande Ramos.
Foi o quarto título da competição na história do clube, e a primeira taça erguida pela equipe desde 1999. O renascimento de um grande caído, com a assinatura de Juan de la Cruz Ramos Cano, o popular Juande Ramos. É interessante notar como o treinador espanhol tem mostrado uma anormal capacidade de pegar equipes tradicionais, porém sem glórias recentes, e transformá-las em respeitáveis esquadrões.
Uma história que começou no verão europeu de 2005. Antes disso, Juande Ramos esteve uma temporada parado - depois de conquistar dois acessos com clubes da segunda divisão da Espanha nos anos 1990, o treinador não conseguiu repetir o sucesso nos clubes da elite, sendo pouco a pouco colocado para escanteio. O Sevilla, numa aposta de rara felicidade, resolveu oferecer uma chance a ele, concedendo o posto máximo na casamata para a temporada 2005/2006. A missão: pegar um clube que não conquistava título algum desde 1948 e, na temporada do seu centenário, fazê-lo voltar a ser temido.
Ramos agarrou a oportunidade como poucos. Não apenas reconquistou o respeito do Sevilla - e o seu próprio, profissionalmente -, como também ergueu as taças mais importantes da história da agremiação. Em duas temporadas, um clube que não via glórias há quase seis décadas acumulou troféus: duas Copas da UEFA (2005/06, 2006/07), uma Supercopa da Europa (2005/06), uma Copa do Rei (2006/07) e uma Supercopa Espanhola (2006/07). Seu último feito na Andaluzia foi classificar os sevillistas à fase de grupos da UEFA Champions League, pela primeira vez na história.
Então, no final de outubro do ano passado, aceitando uma proposta milionária que o transformaria no treinador mais bem pago do mundo (6,5 milhões de euros anuais), deu adeus à Espanha para desembarcar em terras inglesas. Novamente, a tarefa era das mais difíceis: pegar um clube que começava a ser conhecido por "azarado", sem conquistar títulos e sem vencer o principal clássico de Londres, contra o Arsenal, desde o século passado, e fazer sua força de outrora voltar. Juande aceitou o desafio e, como antes, superou as expectativas. Ontem, menos de quatro meses após chegar em White Hart Lane, ergueu sua primeira taça britânica.
Com todos os méritos e nas mãos do mágico treinador espanhol, o Tottenham voltou a ser grande. E o clube ainda está vivo na Copa da UEFA. Que ninguém duvide do tri de Juande Ramos.
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