Para um time que entrou como maior candidato do grupo ao rebaixamento, o "fraco São Luiz" teve uma belíssima partida de estréia no Gauchão. O adversário era o Brasil de Pelotas, que manteve a base vice-campeã da Copa Amoretty? Pois não viu a cor da bola. No 19 de Outubro praticamente lotado, o São Luiz foi dono da partida, trocando passes com consciência, atacando com velocidade, e fazendo com que o Xavante não criasse mais do que meia dúzia oportunidades - talvez inspirado em igualar a pequena quantidade de torcedores que o acompanhou, em um número controverso que variou de três a cinco, dependendo do observador.
O temor antes da partida existia. A equipe são-luizense, afinal, era recém-formada, enquanto o Brasil mantinha uma base entrosada desde 2007. Poderia ser um massacre se as coisas caminhassem mal. Mas a bola rolou e o São Luiz surpreendeu. De duvidoso, a partir de então, só o momento em que sairia o primeiro gol seu: o domínio começou cedo, a qualidade, até certo ponto atípica, se mostrou desde o primeiro minuto. Jogava bem, o São Luiz - massacrava o muito elogiado time de Pelotas, sendo apenas o candidato ao rebaixamento. Com 12 minutos, a primeira explosão de alegria ijuiense veio pelos pés do ótimo atacante Ronaldo Capixaba, mandando um tiro cruzado para o fundo das redes adversárias. O 1-0 simbolizava muito mais do que um início promissor de campeonato: era também uma vingança pela derrota que o time sofrera, fora de casa, no ano passado, quando brigava diretamente com o Brasil para não ser rebaixado - aquela partida ficou marcada pela agressão de um são-luizense ao juiz; as clamorosas decisões de arbitragem pró-pelotenses, muito conhecidas no interior, foram convenientemente ignoradas pela imprensa da capital.
Pois bem, desta vez era em Ijuí, e não adiantaria pressão da FGF para salvar o Brasil. Brasil que se via em maus lençóis, já que continuou sem ações depois de sofrer o primeiro gol. Sustentava-se no 1-0, o quadro visitante, e ia para o intervalo no lucro, com esse resultado. No último lance do primeiro tempo, porém, o São Luiz que surpreendia pela atuação, surpreendeu também numa jogada de escanteio, vencendo os defensores adversários. Ao invés de um cruzamento direto para a área, um passe curto, rasteiro. Depois, sim, o cruzamento, mas quase sem ângulo, uma jogada aparentemente estúpida. Não era. O goleiro não imaginava que se tentasse centrar dali, ficou mal posicionado e foi obrigado a ver Pereira, outro bom nome do São Luiz, cabecear a bola em suas redes. 2-0 ao meio-tempo.
E viria mais na segunda etapa se a sorte ajudasse. O São Luiz criou diversas oportunidades, viu o matador Adão dar carrinho, cabecear, chutar, tentar fazer gol até de barriga - sem sucesso. Suas chances desperdiçadas se acumulavam e o tempo passava. Passava até que, no minuto 80, em um dos raríssimos lances do Brasil, veio o perigoso gol adversário, também num escanteio, descontando as coisas para 2-1. Com a vantagem reduzida, era o momento de voltar às origens de um postulante ao rebaixamento e se retrancar, ser pressionado, tentar manter o resultado. Pelo menos este era o pensamento. Mas o São Luiz de 2008 não quer voltar às origens de um rebaixável. Não se apequenou e, pela última vez, surpreendeu o cada vez mais atônito Brasil. Aos 89 minutos, deu o golpe final: primeiro, acertou uma bola no travessão, com Evandro Brito; no rebote, Alex Albert venceu o goleiro para dar números finais ao confronto. 3-1.
Depois do terceiro tento são-luizense, apito final, comemorações e aplausos incessantes no 19 de Outubro. Uma boa estréia do São Luiz. E uma equipe que, mantendo o nível de domingo, pode ser a melhor da década, em Ijuí.
O temor antes da partida existia. A equipe são-luizense, afinal, era recém-formada, enquanto o Brasil mantinha uma base entrosada desde 2007. Poderia ser um massacre se as coisas caminhassem mal. Mas a bola rolou e o São Luiz surpreendeu. De duvidoso, a partir de então, só o momento em que sairia o primeiro gol seu: o domínio começou cedo, a qualidade, até certo ponto atípica, se mostrou desde o primeiro minuto. Jogava bem, o São Luiz - massacrava o muito elogiado time de Pelotas, sendo apenas o candidato ao rebaixamento. Com 12 minutos, a primeira explosão de alegria ijuiense veio pelos pés do ótimo atacante Ronaldo Capixaba, mandando um tiro cruzado para o fundo das redes adversárias. O 1-0 simbolizava muito mais do que um início promissor de campeonato: era também uma vingança pela derrota que o time sofrera, fora de casa, no ano passado, quando brigava diretamente com o Brasil para não ser rebaixado - aquela partida ficou marcada pela agressão de um são-luizense ao juiz; as clamorosas decisões de arbitragem pró-pelotenses, muito conhecidas no interior, foram convenientemente ignoradas pela imprensa da capital.
Pois bem, desta vez era em Ijuí, e não adiantaria pressão da FGF para salvar o Brasil. Brasil que se via em maus lençóis, já que continuou sem ações depois de sofrer o primeiro gol. Sustentava-se no 1-0, o quadro visitante, e ia para o intervalo no lucro, com esse resultado. No último lance do primeiro tempo, porém, o São Luiz que surpreendia pela atuação, surpreendeu também numa jogada de escanteio, vencendo os defensores adversários. Ao invés de um cruzamento direto para a área, um passe curto, rasteiro. Depois, sim, o cruzamento, mas quase sem ângulo, uma jogada aparentemente estúpida. Não era. O goleiro não imaginava que se tentasse centrar dali, ficou mal posicionado e foi obrigado a ver Pereira, outro bom nome do São Luiz, cabecear a bola em suas redes. 2-0 ao meio-tempo.
E viria mais na segunda etapa se a sorte ajudasse. O São Luiz criou diversas oportunidades, viu o matador Adão dar carrinho, cabecear, chutar, tentar fazer gol até de barriga - sem sucesso. Suas chances desperdiçadas se acumulavam e o tempo passava. Passava até que, no minuto 80, em um dos raríssimos lances do Brasil, veio o perigoso gol adversário, também num escanteio, descontando as coisas para 2-1. Com a vantagem reduzida, era o momento de voltar às origens de um postulante ao rebaixamento e se retrancar, ser pressionado, tentar manter o resultado. Pelo menos este era o pensamento. Mas o São Luiz de 2008 não quer voltar às origens de um rebaixável. Não se apequenou e, pela última vez, surpreendeu o cada vez mais atônito Brasil. Aos 89 minutos, deu o golpe final: primeiro, acertou uma bola no travessão, com Evandro Brito; no rebote, Alex Albert venceu o goleiro para dar números finais ao confronto. 3-1.
Depois do terceiro tento são-luizense, apito final, comemorações e aplausos incessantes no 19 de Outubro. Uma boa estréia do São Luiz. E uma equipe que, mantendo o nível de domingo, pode ser a melhor da década, em Ijuí.
Um comentário:
ganhamos hj do são josé-poa 4x1 com autoridade.o time realmente não jogou bem em ijuí,mas era a primeira partida.acredito que o XAVANTE irá brigar pelo título.saudações xavantes
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