Faltavam dez minutos para o final do confronto frente ao São Paulo quando o São Bernardo, em inferioridade numérica, recorreu à velha tática de quem tem muito a perder e não tem futebol para ganhar mais: retranca e chutão. Àquela altura, o time abdicava completamente de jogar e se armava para resistir bravamente com o placar favorável de 1-0, que o classificava à próxima fase da Copa São Paulo. Contra a defesa total, o São Paulo multiplicava-se no gramado e tomava conta do jogo. O próprio gol do São Bernardo, aliás, já havia sido feito aos 70 minutos, numa hora em que o time sofria constantemente com as investidas adversárias.
Em condições normais, não haveria como resistir. Com a retranca, restava uma esperança. E, pelos dez minutos que faltavam para o encerramento do tempo regulamentar, os chutões do São Bernardo surtiram efeito. O placar não se alterava, o São Paulo repetia o que fizera até ali: perdia as oportunidades que criava. Mas era preciso resistir mais do que os dez minutos inicialmente previstos: era preciso sobreviver aos acréscimos. Apenas três minutos de acréscimo. O que são três minutos para alguém que passou invicto pelos dez, ou pelos noventa, anteriores? Três minutos eram demais para o São Bernardo.
O cronômetro, irônico, marcava exatamente os 45:01 do segundo tempo no momento em que a bola cabeceada por Roniele encontrava as redes rivais, concretizando um empate de agonia para o tricolor da capital paulista. Desespero pelo lado do São Bernardo e iminência dos pênaltis. Mas aqueles três minutos de acréscimo não estavam acabados. Por volta dos 46:30, outra investida são-paulina engolia o atônito oponente. Num primeiro lance, a zaga tentou salvar a improvável virada, tirando a bola sobre a linha - no rebote, porém, Júlio César não teve piedade e sentenciou o 2-1. Uma remontada indefinível. Havia mais, havia o gol de Eric, já na metade final do último dos três loucos minutos.
3-1 para o São Paulo. Uma enorme vitória construída em três minutos. Nos três minutos em que o São Bernardo falhou para se defender. Segue vivo, o tricolor paulista. Segue rumo às oitavas-de-final da Copinha.
Em condições normais, não haveria como resistir. Com a retranca, restava uma esperança. E, pelos dez minutos que faltavam para o encerramento do tempo regulamentar, os chutões do São Bernardo surtiram efeito. O placar não se alterava, o São Paulo repetia o que fizera até ali: perdia as oportunidades que criava. Mas era preciso resistir mais do que os dez minutos inicialmente previstos: era preciso sobreviver aos acréscimos. Apenas três minutos de acréscimo. O que são três minutos para alguém que passou invicto pelos dez, ou pelos noventa, anteriores? Três minutos eram demais para o São Bernardo.
O cronômetro, irônico, marcava exatamente os 45:01 do segundo tempo no momento em que a bola cabeceada por Roniele encontrava as redes rivais, concretizando um empate de agonia para o tricolor da capital paulista. Desespero pelo lado do São Bernardo e iminência dos pênaltis. Mas aqueles três minutos de acréscimo não estavam acabados. Por volta dos 46:30, outra investida são-paulina engolia o atônito oponente. Num primeiro lance, a zaga tentou salvar a improvável virada, tirando a bola sobre a linha - no rebote, porém, Júlio César não teve piedade e sentenciou o 2-1. Uma remontada indefinível. Havia mais, havia o gol de Eric, já na metade final do último dos três loucos minutos.
3-1 para o São Paulo. Uma enorme vitória construída em três minutos. Nos três minutos em que o São Bernardo falhou para se defender. Segue vivo, o tricolor paulista. Segue rumo às oitavas-de-final da Copinha.
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