Iker: uma muralha cada vez mais intransponível - o ponto de partida do "Real Casillas", no feliz reconhecimento do Diario As
Ontem, parecia que, enfim, o futebol pragmático do Real Madrid iria ruir. Não havia soluções, não havia uma jogada que funcionasse, enquanto o Zaragoza, para desespero do Santiago Bernabéu, acumulava chances. Seria a derrota certa, não fossem, uma vez mais, a muralha e, mais tarde, o gênio.
O Zaragoza, que costumeiramente complica a vida do Real Madrid - embora raramente tenha sucesso jogando na capital -, fez o de sempre. Foi para cima, dominou o jogo. Durante mais de uma hora de bola rolando no gramado do Bernabéu, não se via um Madrid capaz de pensar na vitória. Via-se, sim, uma equipe visitante com um futebol envolvente, que anulava cada tentativa merengue de ir para cima. Com Heinze saindo contundido logo no início da partida, as coisas complicaram ainda mais - os blancos perderam solidez defensiva, passaram a sofrer com as constantes investidas de Ricardo Oliveira e Diego Milito.
Com ferocidade, eles só não foram às redes porque, antes delas, havia Casillas. "O melhor goleiro do mundo", na opinião de Bernd Schuster, com a qual este redator concorda, fez mais de uma dezena de intervenções salvadoras, milagrosas, providenciais, que deixaram o marcador em igualdade por 0-0. Se a bola passasse por aquele Casillas inspirado, era sinal de que algo estaria irregular - e, de fato, estava: quando Ricardo Oliveira mandou a pelota para dentro do gol, seu tento foi bem anulado por impedimento. Durante todo o seu longo domínio, o Zaragoza foi incapaz de vencer o arqueiro da Seleção Espanhola. O mais perto que chegou do gol em uma jogada legal foi quando acertou a trave, já no segundo tempo. Casillas, o intransponível, foi o maior responsável pelo Madrid não ser derrotado. Mas ainda era preciso vencer.
"Quem não faz leva", lembra o ditado. E falhar tantas vezes contra o líder do campeonato certamente não ficaria impune. Mas para fazer o seu, o Real Madrid precisaria atacar, precisava criar. E isso, não fazia. Sem idéias nem espaços, o time da casa não conseguia fazer jus aos empurrões que seguidamente recebia de seus torcedores, que percebiam as complicações do time. Era preciso algo novo, algo genial. Era preciso que Robinho despertasse de sua hibernação, trazendo com ele, numa força única, toda a equipe. E Robinho despertou. Aos 65 minutos, fez uma bela jogada pela direita, driblou o marcador, foi ao fundo, e mandou o centro para a caixa defensiva do Zaragoza. Lá dentro, o artilheiro Van Nistelrooy cabeceou para fazer o injusto 1-0.
Ou nem tão injusto. Futebol é, também, precisão. E precisão é competência. No fim das contas, vencia o mais competente, por mais dominado que ele parecesse estar. O gol desmanchou os visitantes, que notaram o peso de ter desperdiçado tantas chances quando mandavam na partida. Agora era o Real Madrid quem ditava as ordens do embate. No minuto 76, em outra jogada bem pensada, Robinho foi à área adversária, deu a entender que passaria para Van Nistelrooy e, quando notou ter iludido o arqueiro adversário, mudou de idéia: chutou, sem defesa. 2-0, placar final.
Vitória e liderança que, novamente, vão para a conta de Robinho e Casillas. Cada um no seu lado do campo, cada um ao seu momento, ambos são as principais e indispensáveis peças de um Madrid que não encanta, por vezes nem domina, mas vence: ao final da 18ª rodada, são 14 triunfos para o atual campeão da liga.
O Zaragoza, que costumeiramente complica a vida do Real Madrid - embora raramente tenha sucesso jogando na capital -, fez o de sempre. Foi para cima, dominou o jogo. Durante mais de uma hora de bola rolando no gramado do Bernabéu, não se via um Madrid capaz de pensar na vitória. Via-se, sim, uma equipe visitante com um futebol envolvente, que anulava cada tentativa merengue de ir para cima. Com Heinze saindo contundido logo no início da partida, as coisas complicaram ainda mais - os blancos perderam solidez defensiva, passaram a sofrer com as constantes investidas de Ricardo Oliveira e Diego Milito.
Com ferocidade, eles só não foram às redes porque, antes delas, havia Casillas. "O melhor goleiro do mundo", na opinião de Bernd Schuster, com a qual este redator concorda, fez mais de uma dezena de intervenções salvadoras, milagrosas, providenciais, que deixaram o marcador em igualdade por 0-0. Se a bola passasse por aquele Casillas inspirado, era sinal de que algo estaria irregular - e, de fato, estava: quando Ricardo Oliveira mandou a pelota para dentro do gol, seu tento foi bem anulado por impedimento. Durante todo o seu longo domínio, o Zaragoza foi incapaz de vencer o arqueiro da Seleção Espanhola. O mais perto que chegou do gol em uma jogada legal foi quando acertou a trave, já no segundo tempo. Casillas, o intransponível, foi o maior responsável pelo Madrid não ser derrotado. Mas ainda era preciso vencer.
"Quem não faz leva", lembra o ditado. E falhar tantas vezes contra o líder do campeonato certamente não ficaria impune. Mas para fazer o seu, o Real Madrid precisaria atacar, precisava criar. E isso, não fazia. Sem idéias nem espaços, o time da casa não conseguia fazer jus aos empurrões que seguidamente recebia de seus torcedores, que percebiam as complicações do time. Era preciso algo novo, algo genial. Era preciso que Robinho despertasse de sua hibernação, trazendo com ele, numa força única, toda a equipe. E Robinho despertou. Aos 65 minutos, fez uma bela jogada pela direita, driblou o marcador, foi ao fundo, e mandou o centro para a caixa defensiva do Zaragoza. Lá dentro, o artilheiro Van Nistelrooy cabeceou para fazer o injusto 1-0.
Ou nem tão injusto. Futebol é, também, precisão. E precisão é competência. No fim das contas, vencia o mais competente, por mais dominado que ele parecesse estar. O gol desmanchou os visitantes, que notaram o peso de ter desperdiçado tantas chances quando mandavam na partida. Agora era o Real Madrid quem ditava as ordens do embate. No minuto 76, em outra jogada bem pensada, Robinho foi à área adversária, deu a entender que passaria para Van Nistelrooy e, quando notou ter iludido o arqueiro adversário, mudou de idéia: chutou, sem defesa. 2-0, placar final.
Vitória e liderança que, novamente, vão para a conta de Robinho e Casillas. Cada um no seu lado do campo, cada um ao seu momento, ambos são as principais e indispensáveis peças de um Madrid que não encanta, por vezes nem domina, mas vence: ao final da 18ª rodada, são 14 triunfos para o atual campeão da liga.
Um comentário:
Resultados da rodada do final de semana:
Mallorca 0-2 Barcelona
Espanyol 3-0 Villarreal
Getafe 0-3 Valladolid
Recreativo Huelva 1-1 Almería
Deportivo La Coruña 0-3 Atlético Madrid
Racing Santander 1-0 Athletic Bilbao
Murcia 2-0 Osasuna
Valencia 0-0 Levante
Real Madrid 2-0 Zaragoza
Sevilla 3-0 Betis
Classificação após 18 rodadas:
1º Real Madrid - 44
2º Barcelona - 37
3º Espanyol - 36
4º Atlético Madrid - 34
5º Villarreal - 32
6º Racing Santander - 29
7º Valencia - 27
8º Sevilla - 26
9º Murcia - 22
10º Zaragoza - 21
11º Mallorca - 21
12º Valladolid - 21
13º Getafe - 21
14º Recreativo Huelva - 21
15º Osasuna - 20
16º Almería - 20
17º Athletic Bilbao - 19
18º Betis - 18
19º Deportivo La Coruña - 17
20º Levante - 8
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