sábado, 19 de janeiro de 2008

Os ofensivos da Seleção

Ronaldo e seus dois gols contra o Napoli: em forma, o eterno camisa 9

As primeiras semanas do ano devem estar sendo excelentes para o técnico Dunga observar seus candidatos a ocupar as funções ofensivas da Seleção Brasileira. Com grandes atuações, as promessas de hoje e até os ídolos de ontem vão mostrando o grande futebol que todos esperam.

Nilmar está voando. O diferencial que ele provoca na equipe do Internacional já estava sendo notado desde o fim da temporada passada. Neste ano, começou com tudo, marcando, de bicicleta, o gol do título colorado na Copa Dubai. Completamente recuperado das lesões do passado, é um dos nomes mais fortes para vestir a camisa amarela em breve. Se sobreviver às pedradas no joelho que levará durante o Gauchão, pode ser o nome de 2008, ao menos dentro do Brasil.

Pato, de quem muito se espera, não decepciona. Estreou avassalador com a camisa do Milan, infernizando a defesa do Napoli e marcando inclusive o último gol da vitória de sua equipe. É o típico craque que não teme a pressão: tanto no Inter quanto no Milan, fez estréias que mostraram toda a genialidade anunciada por aqueles que viam seus treinos. Ainda tem muito a provar, mas pode ser dos maiores jogadores surgidos neste início de século. Pega vaga fácil no time de Dunga, logo.

Ronaldo, vejam só, Ronaldo! A fase dos postulantes ao ataque da Seleção está tão boa que até o decadente Ronaldo resolveu jogar. No mesmo dia em que Pato mostrou à Itália sua qualidade, o fenômeno relembrou os velhos tempos e o faro artilheiro, indo às redes duas vezes. Não está plenamente recuperado, precisará manter o nível, mas está óbvio que, em forma e motivado, ainda é o melhor camisa 9 que o Brasil pode querer.

Adriano, outro decadente que ressurge. A exemplo de Ronaldo, terá que se manter, mas já deu uma breve mostra do futebol do passado. Em sua estréia com a camisa do São Paulo, na quinta-feira, mandou pancadas e abraços para o goleiro do Guaratinguetá, marcando os dois tentos da vitória são-paulina por 1-2, fora de casa, no Campeonato Paulista. Mais um que, portando-se com a dignidade de um profissional, entra fácil na lista de selecionáveis.

Esses são apenas os que mais se destacaram até aqui. Ainda há Luís Fabiano, Finazzi (ok, esse não), e outros nomes que poderão despontar em um futuro próximo - ou até mesmo os próprios aí de cima poderão se afirmar ainda mais. Os torcedores brasileiros, que tiveram que aturar em suas linhas ofensivas pérolas como Vagner Love e Afonso Alves, já têm motivos para acreditar em um futuro melhor. E com mais gols.

Um comentário:

Iuri Müller disse...

Chiquito com a 10 e Alê Menezes com a 9.