MONTPELLIER - "Remontar con alma es posible", dizia, em tom esperançoso, a faixa estendida por torcedores bascos no campo de treinos do Athletic. Para as quartas-de-final da Copa do Rei, na noite deste 31, o time de Bilbao precisava dar a volta num sempre difícil placar adverso de 2-0 - derrota sofrida em Santander, frente a um Racing pouco acostumado a chegar tão longe na Copa.
Por vinte e cinco minutos, num San Mamés lotado por quase 40 mil pessoas, o Athletic teve toda a alma de um clube com grande história no futebol espanhol. Até o vigésimo-quinto minuto, os de Santander foram completamente anulados e tiveram sua vantagem levada ao chão pelo gol de Muñoz, marcado àquela altura, de pênalti, e pelo tento anotado por Amorebieta, sete minutos antes. O 2-0 obtido pelo Athletic tão cedo já se constituía na sonhada remontada, com um placar suficiente para carregar o duelo até a prorrogação. Com alma, haveria resistência por todo o longo tempo que restasse.
Mas alma também havia no lado visitante. Se o time de Bilbao contava com a história, os de Santander estavam lá para escrever novas páginas na sua: passar de fase significaria, ao Racing, chegar mais longe do que qualquer onze do clube ousara em uma Copa do Rei. E um gol, para alguém que fizera 2-0 dentro de casa, significaria alterar todo o panorama do confronto. O gol veio por obra de Duscher, aos 53 minutos, e foi de uma importância inestimável: mesmo com o Athletic já abrindo 3-1 logo aos 55, o tento visitante ainda o eliminaria. Mesmo com o Athletic mantendo uma vantagem de dois gols de diferença, agora por 3-1, ainda faltava mais um.
E este um nunca viria. San Mamés tentava empurrar seu time para que a remontada se concretizasse definitivamente, mas viver de alma sem obter sucesso acaba cansando. Faltaram pernas para os jogadores da casa, e o Racing soube aproveitar o cenário perfeito para alçar sua noite à eternidade. Quem remontou foi ele e, com gols de Tchité, aos 77 minutos, e Oscar Serrano, quando já se passavam dos 90, o time de Santander conseguiu evitar a derrota, com um 3-3. Era apenas um luxo a mais. O Racing deixou San Mamés com um orgulho nunca sentido desde sua fundação, em 1913. Saiu de lá como um semifinalista de Copa, pela primeira vez.
Por vinte e cinco minutos, num San Mamés lotado por quase 40 mil pessoas, o Athletic teve toda a alma de um clube com grande história no futebol espanhol. Até o vigésimo-quinto minuto, os de Santander foram completamente anulados e tiveram sua vantagem levada ao chão pelo gol de Muñoz, marcado àquela altura, de pênalti, e pelo tento anotado por Amorebieta, sete minutos antes. O 2-0 obtido pelo Athletic tão cedo já se constituía na sonhada remontada, com um placar suficiente para carregar o duelo até a prorrogação. Com alma, haveria resistência por todo o longo tempo que restasse.
Mas alma também havia no lado visitante. Se o time de Bilbao contava com a história, os de Santander estavam lá para escrever novas páginas na sua: passar de fase significaria, ao Racing, chegar mais longe do que qualquer onze do clube ousara em uma Copa do Rei. E um gol, para alguém que fizera 2-0 dentro de casa, significaria alterar todo o panorama do confronto. O gol veio por obra de Duscher, aos 53 minutos, e foi de uma importância inestimável: mesmo com o Athletic já abrindo 3-1 logo aos 55, o tento visitante ainda o eliminaria. Mesmo com o Athletic mantendo uma vantagem de dois gols de diferença, agora por 3-1, ainda faltava mais um.
E este um nunca viria. San Mamés tentava empurrar seu time para que a remontada se concretizasse definitivamente, mas viver de alma sem obter sucesso acaba cansando. Faltaram pernas para os jogadores da casa, e o Racing soube aproveitar o cenário perfeito para alçar sua noite à eternidade. Quem remontou foi ele e, com gols de Tchité, aos 77 minutos, e Oscar Serrano, quando já se passavam dos 90, o time de Santander conseguiu evitar a derrota, com um 3-3. Era apenas um luxo a mais. O Racing deixou San Mamés com um orgulho nunca sentido desde sua fundação, em 1913. Saiu de lá como um semifinalista de Copa, pela primeira vez.
Um comentário:
Mais das quartas-de-final:
Ontem, o Mallorca bateu o Getafe por 2-1, em casa, e acabou eliminado pelos atuais vice-campeões da Copa do Rei, que haviam conseguido um 1-0 favorável em sue estádio.
Outro que venceu e não levou, também na quarta-feira, foi o Atlético Madrid que, apesar de aplicar 3-2 no Valencia, não pôde superar o 1-0 sofrido no Mestalla. Numa crise de mediocridade, o Valencia consegue a proeza de estar nas semifinais, a apenas três partidas de um título.
Hoje, fechando a rodada ao lado do jogo de Bilbao, jogaram Barcelona e Villarreal, no Camp Nou, com vitória catalã por 1-0 e classificação. O jogo de ida havia ficado em zero.
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