Da rodada européia do final de semana, pouco vi. Num domingo que trouxe o derby de Milão e o superclássico espanhol, o único jogo que este redator acompanhou foi um frustrante Osasuna e Mallorca - que, para piorar, era em VT. Uma pelada para ser esquecida. Este post é um comentário sobre os jogos que não vi.
Ou vi, mas apenas os gols. O Milan, ainda comemorando o tetra-campeonato mundial, não pôde dar mais um mimo à sua torcida frente aos rivais. Saiu na frente, liderou a contagem por um bom tempo, mas acabou levando a volta no marcador. Diz-se que perdeu unicamente na falha de Dida, que originou o gol da virada. Fato ou não, é certo que um goleiro do nível dele não pode cometer a falha primária de "escolher o canto" num chute de média distância. No último ato de um ano que foi rossonero, quem comemora são os torcedores da Internazionale.
Já o da Catalunha foi uma surpresa. Vencer um Barça - Madrid fora de casa é sempre um feito que muda o panorama da temporada. Fazê-lo quando os dois times são os únicos concorrentes sérios ao título, numa disputa ponto a ponto, pode valer a taça. E o pragmático Real Madrid, tão criticado, venceu outra vez. Venceu com a magia de um golaço antológico convertido pelo brasileiro Júlio Baptista, silenciando um Camp Nou que ainda não se recuperou dos fracassos acumulados desde a segunda metade de 2006. O Barça entrou em campo para reduzir sua distância do topo da tabela a um ponto; acabou com sete a menos que os rivais. Os reis magos trouxeram mais cedo o presente de Natal da torcida merengue.
3 comentários:
Tais jogos como Osasuna-Mallorca, ao menos, desmistificam a qualidade do futebol europeu. Essas partidas estão no mesmo nível - ou abaixo - de um Caxias-15 de Novembro...
Tá e o Clássico Londrino, porque não comentou?
Guei.
Brum guei.Mas o texto é bom.
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