No Rio Grande do Sul, são poucos os que discordam que o Internacional entregará, sim, seu jogo decisivo para o Goiás, no final de semana. Fazer isso significa empurrar o Corinthians ladeira abaixo para a segundona, a menos que os paulistas consigam vencer o seu jogo, frente ao Grêmio. Todos sabem que os colorados até hoje não digeriram os mais que suspeitos episódios do Brasileirão 2005 e tudo o que veio depois - vingar-se rebaixando o algoz daquele ano seria a glória.
Sem objetivos no campeonato - o clube já está garantido na Copa Sul-Americana -, o Inter vai a Goiânia pouco preocupado em manter a seriedade. Oras, 2005 já foi uma mostra insuperável de como se decide um torneio fora das quatro linhas; perder de propósito no domingo sequer poderá se comparar àquilo tudo. O objetivo alvirrubro já está traçado - e assim quer boa parte da sua torcida, pouco se importando com certas opiniões do centro do país que tentam tornar vergonhosa a mentalidade.
A grande questão é saber se tal objetivo realmente terá resultados. Sim, pois uma vitória corinthiana acaba com qualquer ameaça que paire sobre a equipe. Aí, entra em cena o maior rival colorado, o Grêmio. Os tricolores, que recebem o Corinthians, precisam pelo menos empatar para que estes sejam rebaixados, em caso de vitória goiana. Em casa, o resultado não seria tão complicado, se não fosse por dois pontos: o primeiro é o fato de o Grêmio dificilmente entrar jogando para valer, já que estará sem um comandante real (o treinador Mano Menezes estará na beira do gramado, mas já anunciou sua saída do clube) e ter remotas chances de ir para a Libertadores; o segundo, e mais importante, diz respeito a uma "dívida" que o tricolor manteria com os paulistas - em 2003, quando vivia momento semelhante ao atual dos paulistas, a equipe porto alegrense foi brindada com uma vitória fácil sobre o estranhamente pouco aguerrido adversário, safando-se da queda na última rodada.
O Inter não precisa vencer. O Inter quer rebaixar o Timão. Na verdade, a dúvida do domingo não é pela vitória do Goiás. É pelo jogo de Porto Alegre. Um rebaixamento para ser definido muito mais nos interesses do que no futebol.
Sem objetivos no campeonato - o clube já está garantido na Copa Sul-Americana -, o Inter vai a Goiânia pouco preocupado em manter a seriedade. Oras, 2005 já foi uma mostra insuperável de como se decide um torneio fora das quatro linhas; perder de propósito no domingo sequer poderá se comparar àquilo tudo. O objetivo alvirrubro já está traçado - e assim quer boa parte da sua torcida, pouco se importando com certas opiniões do centro do país que tentam tornar vergonhosa a mentalidade.
A grande questão é saber se tal objetivo realmente terá resultados. Sim, pois uma vitória corinthiana acaba com qualquer ameaça que paire sobre a equipe. Aí, entra em cena o maior rival colorado, o Grêmio. Os tricolores, que recebem o Corinthians, precisam pelo menos empatar para que estes sejam rebaixados, em caso de vitória goiana. Em casa, o resultado não seria tão complicado, se não fosse por dois pontos: o primeiro é o fato de o Grêmio dificilmente entrar jogando para valer, já que estará sem um comandante real (o treinador Mano Menezes estará na beira do gramado, mas já anunciou sua saída do clube) e ter remotas chances de ir para a Libertadores; o segundo, e mais importante, diz respeito a uma "dívida" que o tricolor manteria com os paulistas - em 2003, quando vivia momento semelhante ao atual dos paulistas, a equipe porto alegrense foi brindada com uma vitória fácil sobre o estranhamente pouco aguerrido adversário, safando-se da queda na última rodada.
O Inter não precisa vencer. O Inter quer rebaixar o Timão. Na verdade, a dúvida do domingo não é pela vitória do Goiás. É pelo jogo de Porto Alegre. Um rebaixamento para ser definido muito mais nos interesses do que no futebol.
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