Antes do jogo, falava-se na permanência do goleiro Saja no estádio Olímpico. Emprestado pelo argentino San Lorenzo ao Grêmio, o arqueiro converteu-se em ídolo da nova torcida. Chamado de "muralha" pelos mais entusiasmados, tinha uma nova missão na luta de seu time para ir à Libertadores, ontem, contra o Figueirense.
Tradicionalmente um adversário complicado para os gaúchos, o Figueira não se intimidou por encontrar o estádio adversário, onde o tricolor é quase imbatível, cheio. Nem quando o Grêmio começou abafando nos primeiros minutos. Sereno, o onze catarinense emparelhou as coisas e, em pouco tempo, era Saja quem mais trabalhava dentro de campo. Porém, a sorte, que sorri para uns com a mesma facilidade que fecha a cara para outros, resolveu ficar ao lado dos locais. No final do primeiro tempo, jogando pior, um pênalti caiu do céu para o Grêmio. A dúvida era quanto o batedor: Tcheco, nome das penalidades máximas, cumpria suspensão e não havia substituto à altura para a função.
"Quem bate?", perguntam-se os tricolores, quando só então notam aquela figura vestida de preto saindo de sua área, atravessando o campo e chamando a responsabilidade. Era Saja, o ídolo, escrevendo uma nova linha da mais que centenária história do clube, e tornando-se o primeiro goleiro gremista a converter um gol no tempo normal de um confronto oficial. Louvado como um deus, Saja aproximava seu time da América. Uma tarde memorável, histórica.
Só que o segundo tempo estava ali, e o Figueirense não queria saber da importância daquele sábado para o Grêmio. Voltando da mesma forma que acabou a etapa inicial - ou seja, jogando melhor -, o time de Florianópolis pressionou. E Saja sentiu. No primeiro cruzamento à sua área, o arqueiro acusou dor no braço. Ninguém viu, e ele fez questão de esconder. Não sairia de campo. Não naquele dia. Seu dia.
Mas a sorte... aos 64 minutos, Fernandes, do Figueira, arriscou um chute da entrada da área. Saja tentou agarrar, soltou, a bola fez um arco sobre seu corpo e entrou. Frango de cartilha, 1-1. A vitória, necessária, esvaiu-se pelas mãos de Saja, como ocorreria com qualquer um. O Grêmio era pior, estava cansado, não duraria. Faltando cinco minutos para o fim do confronto, em um contra-ataque, Otacílio Neto venceu o desmanchado quadro da casa e virou o jogo. Não houve tempo para mais.
O Grêmio perdeu em casa, após três meses. Perdeu o jogo, e praticamente fez o mesmo com sua vaga na Libertadores. Uma derrota, com todos os seus detalhes, estampada na figura de Saja. A dor que ele sentiu, lá no início do segundo tempo, era o tendão de seu braço se rompendo, numa lesão que o afastará por meses. Sua permanência no clube, assim como a vaga na competição continental, foi de almejada a seriamente ameaçada. Uma tarde que começou com consagração, e terminou em fracassos. O futebol é mesmo um esporte de glórias efêmeras.
Tradicionalmente um adversário complicado para os gaúchos, o Figueira não se intimidou por encontrar o estádio adversário, onde o tricolor é quase imbatível, cheio. Nem quando o Grêmio começou abafando nos primeiros minutos. Sereno, o onze catarinense emparelhou as coisas e, em pouco tempo, era Saja quem mais trabalhava dentro de campo. Porém, a sorte, que sorri para uns com a mesma facilidade que fecha a cara para outros, resolveu ficar ao lado dos locais. No final do primeiro tempo, jogando pior, um pênalti caiu do céu para o Grêmio. A dúvida era quanto o batedor: Tcheco, nome das penalidades máximas, cumpria suspensão e não havia substituto à altura para a função.
"Quem bate?", perguntam-se os tricolores, quando só então notam aquela figura vestida de preto saindo de sua área, atravessando o campo e chamando a responsabilidade. Era Saja, o ídolo, escrevendo uma nova linha da mais que centenária história do clube, e tornando-se o primeiro goleiro gremista a converter um gol no tempo normal de um confronto oficial. Louvado como um deus, Saja aproximava seu time da América. Uma tarde memorável, histórica.
Só que o segundo tempo estava ali, e o Figueirense não queria saber da importância daquele sábado para o Grêmio. Voltando da mesma forma que acabou a etapa inicial - ou seja, jogando melhor -, o time de Florianópolis pressionou. E Saja sentiu. No primeiro cruzamento à sua área, o arqueiro acusou dor no braço. Ninguém viu, e ele fez questão de esconder. Não sairia de campo. Não naquele dia. Seu dia.
Mas a sorte... aos 64 minutos, Fernandes, do Figueira, arriscou um chute da entrada da área. Saja tentou agarrar, soltou, a bola fez um arco sobre seu corpo e entrou. Frango de cartilha, 1-1. A vitória, necessária, esvaiu-se pelas mãos de Saja, como ocorreria com qualquer um. O Grêmio era pior, estava cansado, não duraria. Faltando cinco minutos para o fim do confronto, em um contra-ataque, Otacílio Neto venceu o desmanchado quadro da casa e virou o jogo. Não houve tempo para mais.
O Grêmio perdeu em casa, após três meses. Perdeu o jogo, e praticamente fez o mesmo com sua vaga na Libertadores. Uma derrota, com todos os seus detalhes, estampada na figura de Saja. A dor que ele sentiu, lá no início do segundo tempo, era o tendão de seu braço se rompendo, numa lesão que o afastará por meses. Sua permanência no clube, assim como a vaga na competição continental, foi de almejada a seriamente ameaçada. Uma tarde que começou com consagração, e terminou em fracassos. O futebol é mesmo um esporte de glórias efêmeras.
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