segunda-feira, 1 de outubro de 2007

O começo do fim

Duas temporadas de glórias intensas bastaram para colocar o Sevilla como nova grande força do futebol espanhol, prometendo, enfim, rivalizar com os grandes do país por longo tempo. O clube da Andaluzia, que não ganhava nem torneio de cuspe desde 1948, passou a crer que seria fácil se manter no topo.

Veio a temporada de 2007/2008 e as coisas começam a mudar. Mesmo tendo vencido a Supercopa da Espanha de forma brilhante, a tônica destes meses iniciais vai se mostrando fracassada. Com a morte de Puerta, quebrou-se o bom ambiente que existia entre os jogadores. Em campo, os resultados também deixaram de ser interessantes. Reestreando na Champions League, um revés até esperado, mas por um placar que não se imaginava: querendo mostrar força contra o gigante Arsenal, os sevillistas acabaram saindo de Londres com um 3-0 nas costas - e ainda foi barato.

Ali, na derrota em solo britânico, alguns espanhóis disseram estar vendo o começo do fim do "grande Sevilla". Nos jogos seguintes pela Liga nacional, o time não tratou de desmentir a suposição, sendo derrotado nos três encontros que disputou. Maus resultados e um 13º lugar na tabela. A recuperação, prometem os jogadores e dirigentes, virá nesta semana, contra o inexpressivo Slavia de Praga, pela segunda rodada da Copa dos Campeões.

A tendência, no entanto, é que ou o Sevilla volte ao ostracismo das últimas décadas, ou acabe por não tomar o caminho da grandeza que se desenhava, tornando-se um clube cometa - como o Deportivo La Coruña, o Valencia, ... -, com aparições esporádicas, mas sem questionar os gigantes do país.

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