sábado, 27 de outubro de 2007

Bayern, raça e pinta de campeão

Existem times de futebol que marcam época por sua grande qualidade, seu futebol vistoso, encantador. Estes, muitas vezes, podem viver fracassando nas horas decisivas, mas acabam deixando, na lembrança dos apreciadores do bom futebol, uma imagem de "equipe perfeita". Existem outros times que, podem até ter grandes nomes, mas não jogam bem e sofrem para vencer. Estes, quando perdem, não são lembrados da mesma forma que aqueles encantadores, mas, quando triunfam, são capazes de tornar suas glórias mais saborosas do que se viessem com show.

O Bayern de Munique, embora tenha se reforçado e constituído um dos melhores elencos atuais da Europa, está se mostrando integrante do segundo grupo. Contra equipes menores, o time passa por dificuldades, mas consegue ter raça para superar os questionamentos que surgem durante seus confrontos decisivos. Na primeira fase da Copa da Alemanha, conseguiu, nos pênaltis, eliminar o Wacker Burghausen, da terceira divisão, depois de buscar um empate mesmo em desencontro técnico.

Na sua estréia pela fase de grupos da Copa da UEFA, jogando na sempre complicadíssima Belgrado, diante do Estrela Vermelha, o gigante bávaro sofreu outra vez. Por duas ocasiões atrás no placar e sem jogar bem, o time encontrou a virada por 2-3 com gols aos 86 e 90+4 minutos de jogo - o último, marcado por um jovem jogador em meio às estrelas: Toni Kroos, de 17 anos.

Existem grandes times que marcam época pela sua qualidade, mesmo sem vencer. Outros, preferem fazer história da maneira mais difícil, empilhando troféus na base da luta. O Bayern tem raça e pinta de campeão.

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