
A situação do Lyon, nem é preciso falar, mudaria dali em diante. A partir da temporada seguinte, o quadro de Gerland começou a empilhar conquistas nacionais, numa série que se sustenta até hoje. O que ninguém na França esperava era que, enquanto uma nova força ia surgindo, os gigantes do estádio Saint-Symphorien fossem ensaiando seu declínio, pouco a pouco. Nos anos que se seguiram, vieram campanhas medianas, que não levaram a nenhuma competição internacional e pareciam prefaciar o desastre de logo mais: em 2005, o rebaixamento foi evitado por um ponto; em 2006, o 14º lugar entre 20 equipes não servia como indício de um futuro bom.
A queda veio em 2007. Com apenas sete vitórias em 38 jogos, o despencar foi humilhante, incluindo fracassos históricos como os 2-5 sofridos em casa diante do inexpressivo Valenciennes. A última colocação valeu a nada cobiçada vaga na Ligue 2 francesa. É lá que o Nantes se debate agora, sabendo que, para voltar ao seu lugar de merecimento, terá que lutar muito. Os jogadores parecem ter entendido o recado: demolidor, o time venceu quatro dos seis jogos disputados até aqui, e lidera a segundona.
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