Marcão, que ostenta uma vasta cabeleira, teme a calvície
Marcão, do Internacional, foi pego no exame antidoping, realizado após o jogo contra o Juventude, no dia 21 de julho. A substância proibida encontrada é a Carboxi-Finasterida, presente em remédios contra calvície, que segundo o jogador, eram por ele utilizados desde 2002.
Então, como o exame só flagrou agora algo usado há cinco anos? Porque diferentemente da maior parte das substâncias dopantes, esta medicação não é estimulante, tendo entrado há pouco tempo na lista de proibições: a Carboxi-Finasterida, em alta concentração, pode acabar tornando difícil a identificação de um doping real, servindo como "máscara".
Por conta da vaidade, o atleta colorado poderá ser suspenso por até 360 dias. A exemplo do que ocorreu com Dodô, choverão críticas ao "rigor excessivo das punições", e se dirá que o jogador não agiu de má-fé. Talvez, como o jogador do Botafogo, Marcão acabe até absolvido. Mas este redator vai por outro caminho: as punições devem sim ocorrer e ser mantidas, por mais rigorosas que pareçam, afinal, estão previstas.
O que falta não é bom-senso a quem julga estes casos, e sim orientação aos esportistas brasileiros. Erros como o de Marcão, que sequer avisou aos médicos do Inter que usava o medicamento, poderiam ser facilmente evitados com maior ação dentro dos clubes, palestras informativas, ou uma simples consulta à listagem de proibições.
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