Abalado com um conflito que já dura quase meia década e que caminhou para o lado de guerra civil, em função da invasão estadounidense e desacordos étnicos, o Iraque jamais pensou que encontraria no futebol uma válvula de escape e de felicidade. Afinal, como ousaria um país devastado querer sonhar com glória esportiva?
Pois os iraquianos ousaram. Lutando unicamente "para levar um sorriso ao rosto da população", como definiu o treinador brasileiro Jorvan Vieira, o pouco acreditado time do Iraque entrou na Copa da Ásia como figurante, mas foi superando adversários e fases conforme os dias se passaram. Um selecionado que não poderia ser a melhor representação do país - todos os jogadores haviam perdido familiares na guerra -, conseguiu o que parecia impossível, e foi capaz de cumprir maravilhosamente sua missão de levar alegria aos iraquianos.
Invicta, aquela desprezada seleção de futebol mostrou porque só este esporte é capaz de feitos inacreditáveis, e conquistou o torneio ao bater a Arábia Saudita por 1-0, na decisão deste final de semana. Foi pelo futebol que o Iraque reencontrou um fio de esperança, e seu sofrido povo pôde voltar a sonhar com dias melhores. Pelo futebol, jogadores de diferentes etnias do país se uniram em torno de um bem comum, dando um formidável exemplo. Pelo futebol, iraquianos xiitas e sunitas, de históricos conflitos, saíram juntos às ruas para comemorar, esquecendo-se, ao menos momentaneamente, das rivalidades que mantêm entre si.
O gol do título de Younis Mahmoud, aos 71 minutos da final, na Indonésia, representou muito mais do que a conquista de uma taça inédita para um país amante do futebol. Representou o sonho de renascimento de uma nação - que, se não melhorou com o triunfo, agora terá um motivo para sorrir até superar os tempos difíceis que virão.
Pois os iraquianos ousaram. Lutando unicamente "para levar um sorriso ao rosto da população", como definiu o treinador brasileiro Jorvan Vieira, o pouco acreditado time do Iraque entrou na Copa da Ásia como figurante, mas foi superando adversários e fases conforme os dias se passaram. Um selecionado que não poderia ser a melhor representação do país - todos os jogadores haviam perdido familiares na guerra -, conseguiu o que parecia impossível, e foi capaz de cumprir maravilhosamente sua missão de levar alegria aos iraquianos.
Invicta, aquela desprezada seleção de futebol mostrou porque só este esporte é capaz de feitos inacreditáveis, e conquistou o torneio ao bater a Arábia Saudita por 1-0, na decisão deste final de semana. Foi pelo futebol que o Iraque reencontrou um fio de esperança, e seu sofrido povo pôde voltar a sonhar com dias melhores. Pelo futebol, jogadores de diferentes etnias do país se uniram em torno de um bem comum, dando um formidável exemplo. Pelo futebol, iraquianos xiitas e sunitas, de históricos conflitos, saíram juntos às ruas para comemorar, esquecendo-se, ao menos momentaneamente, das rivalidades que mantêm entre si.
O gol do título de Younis Mahmoud, aos 71 minutos da final, na Indonésia, representou muito mais do que a conquista de uma taça inédita para um país amante do futebol. Representou o sonho de renascimento de uma nação - que, se não melhorou com o triunfo, agora terá um motivo para sorrir até superar os tempos difíceis que virão.
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