Foi um verdadeiro sufoco para o Brasil superar o Uruguai e confirmar sua classificação à final da Copa América. A vitória no tempo normal não veio, mais uma vez: repetindo as semifinais de 2004, a passagem de fase foi obtida nos pênaltis. Um jogo de grande emoção, honrando a tradição copera dos rivais.
Mas o início do jogo foi estranho para quem esperava dificuldades impostas pelo Uruguai. O Brasil começou o embate com bom domínio e não tardou a abrir a contagem, com Maicon, aproveitando um rebote, aos 12 minutos. A partida estava então na mão do Brasil, mas um imprevisto tratou de equilibrar as coisas: três minutos após o gol, uma queda de energia em Maracaibo interrompeu o confronto por pouco mais de 13 minutos - tempo naturalmente recuperado nos acréscimos -, esfriando o selecionado auriverde.
Os Celestes cresceram quando a bola voltou a rolar, e o apagão que se extinguira no estádio, agora se via na Seleção Brasileira. Pressionando muito, os orientais chegaram ao 1-1 com Forlán, aos 45+3 minutos. Contudo, foi uma alegria que durou pouco, pois, mesmo sem merecer, o Brasil iria ao intervalo com um gol de vantagem - num lance de sorte e oportunismo, Júlio Baptista faria o 2-1 auriverde, quando o cronômetro já sinalizava 45+8 minutos.
Vantagem que fez o Brasil se resguardar. No segundo tempo, a Canarinho adotou uma vantagem mais defensiva, chamando o Uruguai para o ataque. Mesmo abusando de jogadas pouco inteligentes e criando menos perigo que no primeiro tempo, os Celestes acabariam por se aproveitar de uma falha na marcação defensiva brasileira para fazer seu segundo gol, com Loco Abreu, completando de carrinho um cruzamento. Eram 69 minutos. O jogo prosseguiu empatado por 2-2, e apesar de as equipes sonharem com a vitória, a proximidade do apito final fez com que a cautela falasse mais alto, e ninguém quis se expor demais. O duelo, em igualdade, acabaria indo para os pênaltis.
Nas penalidades, emoção e nervos à flor da pele. A igualdade persistiria até a sétima série de cobranças, com os dois lados desperdiçando vantagens que tinham - como Pablo García, que poderia ter matado o jogo na sexta cobrança, mas carimbou o poste, quando os uruguaios se preparavam para festejar. No fim, o goleiro brasileiro Doni, adiantando-se muito para salvar o tiro de Lugano, fechou a série em favor do seu time, para decepção Celeste e delírio do Brasil, deixando o marcador em 5-4. Mas imagens dizem mais que palavras, então, vamos a elas:
Mesmo com um time reserva, o Brasil chega a mais uma final de Copa América - sua quinta, nas últimas seis edições -, e segue vivo para defender o título, aguardando o vencedor do confronto entre Argentina e México, a ser jogado hoje. Aos uruguaios, restou a "final de consolação", no jogo pela disputa do 3º lugar.
Mas o início do jogo foi estranho para quem esperava dificuldades impostas pelo Uruguai. O Brasil começou o embate com bom domínio e não tardou a abrir a contagem, com Maicon, aproveitando um rebote, aos 12 minutos. A partida estava então na mão do Brasil, mas um imprevisto tratou de equilibrar as coisas: três minutos após o gol, uma queda de energia em Maracaibo interrompeu o confronto por pouco mais de 13 minutos - tempo naturalmente recuperado nos acréscimos -, esfriando o selecionado auriverde.
Os Celestes cresceram quando a bola voltou a rolar, e o apagão que se extinguira no estádio, agora se via na Seleção Brasileira. Pressionando muito, os orientais chegaram ao 1-1 com Forlán, aos 45+3 minutos. Contudo, foi uma alegria que durou pouco, pois, mesmo sem merecer, o Brasil iria ao intervalo com um gol de vantagem - num lance de sorte e oportunismo, Júlio Baptista faria o 2-1 auriverde, quando o cronômetro já sinalizava 45+8 minutos.
Vantagem que fez o Brasil se resguardar. No segundo tempo, a Canarinho adotou uma vantagem mais defensiva, chamando o Uruguai para o ataque. Mesmo abusando de jogadas pouco inteligentes e criando menos perigo que no primeiro tempo, os Celestes acabariam por se aproveitar de uma falha na marcação defensiva brasileira para fazer seu segundo gol, com Loco Abreu, completando de carrinho um cruzamento. Eram 69 minutos. O jogo prosseguiu empatado por 2-2, e apesar de as equipes sonharem com a vitória, a proximidade do apito final fez com que a cautela falasse mais alto, e ninguém quis se expor demais. O duelo, em igualdade, acabaria indo para os pênaltis.
Nas penalidades, emoção e nervos à flor da pele. A igualdade persistiria até a sétima série de cobranças, com os dois lados desperdiçando vantagens que tinham - como Pablo García, que poderia ter matado o jogo na sexta cobrança, mas carimbou o poste, quando os uruguaios se preparavam para festejar. No fim, o goleiro brasileiro Doni, adiantando-se muito para salvar o tiro de Lugano, fechou a série em favor do seu time, para decepção Celeste e delírio do Brasil, deixando o marcador em 5-4. Mas imagens dizem mais que palavras, então, vamos a elas:
Mesmo com um time reserva, o Brasil chega a mais uma final de Copa América - sua quinta, nas últimas seis edições -, e segue vivo para defender o título, aguardando o vencedor do confronto entre Argentina e México, a ser jogado hoje. Aos uruguaios, restou a "final de consolação", no jogo pela disputa do 3º lugar.
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