O Peñarol cantou mais alto

A taça Carlos Gardel tem dono: o Peñarol, dono de outras tantas, conquista o torneio amistoso que revelou-se útil. José María Franco, de atuações apagadas desde sua chegada ao carbonero marcou três dos quatro gols do time na competição, inclusive convertendo o tento do título. Um pouco mais que isso, há tantos anos fora de importantes competições continentais, o Peñarol precisa de moral. Futebol, mesmo não sendo muito e até minúsculo comparado há outros tempos, existe, e é maior do que a de algumas equipes uruguaias que chegaram mais longe do que um dos gigantes de Montevideo - ao menos participaram da Copa Libertadores da América, obtendo visibilidade, mercado e chances, nem que sejam ilusórias, de glória. Título por título, por menores que estes sejam no início, podem melhorar a estima aurinegra, e esta, aliada a competência que obrigatoriamente tem de estar presente, podem levar o Peñarol até um destino mais iluminado.

Copa Carlos Gardel - Final
Estádio Raúl Goyenola, Tacuarembó
Peñarol 1-0 Tacuarembó
Gol: José María Franco, aos 75'.