segunda-feira, 2 de julho de 2007

Despertó Román

Román disputa a bola: a Colômbia o despertou

Juan Román Riquelme teve uma grande atuação, e, arrisco dizer, o resultado não seria o mesmo sem ele. Pela simples importância do craque, e pela matemática, 4 menos 2 é 2, ou seja, sem Román, a Argentina não sairia do 2-2 com a pífia Colômbia, segundo a matemática lógica. É claro que não se pode confiar em matemática e muito menos em lógica para o futebol, mas os números estão ali para serem usados.

O JOGO

O jogo começou com jogadas argentinas pelo meio, insistindo em Riquelme e Messi, que, por sua vez, buscavam Crespo. Mas um lance isolado baqueou a seleção Portenha. Vargas cobrou falta rasteira para a área, Ferreira chutou colocado e Perea mandou de calcanhar para a rede. Assim como contra os Estados Unidos, o adversário saía na frente.

Mas o jogo começou a mudar aos 17 minutos, quando Rodallega fez penalti em Messi, Crespo cobrou violentamente no meio do gol, e fez o gol de empate da Argentina, o seu terceiro na Copa América. Logo após a cobrança, Crespo foi substituído por Diego Milito, devido a uma lesão na perna direita.

A Argentina passou a dominar a partida, a sua posse de bola era absurdamente maior. O gol era questão de tempo. E aos 33 minutos ele veio, e junto com ele veio a virada. Zanetti fez boa jogada pela direita e cruzou para Riquelme, que escorou de cabeça, no canto do goleiro Calero, e marcou 2-1.

A Argentina continuava dominando, e a Colômbia continuava sem criar chances. Os lances perigosos da equipe colombiana eram de bolas paradas e a defesa Argentina pôde conter tranquilamente essas cobranças de infrações, mas mesmo assim, o placar era perigoso. Isso mesmo, era... Por que aos 45 minutos, em falta perto a meia-lua da área, o craque Román deixou, novamente, a sua marca, com um chute no canto oposto ao qual estava o arqueiro colombiano. O goleiro Calero nem foi na bola, se fosse, só embelezaria ainda mais o gol de Riquelme.
Veio o segundo tempo...

E tudo estava bom para a Argentina, a torcida gritava "Olé!" a cada toque de seus jogadores na bola, o placar era favorável e Riquelme estava em grande noite. Pouco importava se o jogo era morno, sem graça. Eles estavam fazendo o dever. Mas como tudo que é bom dura pouco, os argentinos tiveram que viver momentos de tensão, a partir dos 27 minutos, quando Jaime Castrillón, em cobrança de escanteio (mais uma bola parada) fez o segundo gol de sua equipe, marcando 3-2 para a Argentina no placar.

Aos 46 minutos a Colômbia teve Vargas (volante do Internacional) expulso, e deixou de acreditar na vitória. Carlos Tevez entrou no jogo e queria mostrar serviço, e demonstrou isso aos 47, quando foi lançado por Lucho Gonzáles e ajeitou, com muito açúcar, para Diego Milito fechar o caixão, 4-2 para a Argentina, que agora vai em busca de uma vitória contra o Paraguai, para sagrar-se primeira colocada do grupo.

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