Grêmio e Boca na final. O Cúcuta ficou pela neblina.

O Cúcuta não resistiu ao ambiente de La Bombonera. Com incentivo de sua 'hinchada' do inicio ao fim, o Boca mostrou qualidade, e garantiu-se na finalíssima da Copa Libertadores. Final de duas equipes instáveis, com campanhas turbulentas, mas que tiveram espírito e garra quando mais foi preciso.

O jogo teve quase uma hora de atraso devido à neblina que ocupou Buenos Aires durante todo o dia. A visibilidade da partida só tornou-se clara no fim do segundo tempo, após o gol de Battaglia que garantiu a classificação. Palermo e Riquelme marcaram os outros tentos diante de um Cúcuta sem inspiração, que só chegou forte nas bolas paradas cobradas por Bustos, que mandou uma no travessão.

Jorge Bernal, técnico do Cúcuta se queixou da arbitragem ao fim do jogo, reclamando de uma possível penalidade no atacante Del Castillo, no segundo tempo. Reclamações à parte, a Libertadores espera uma gigantesca final, com sete copas em jogo, e raça e imortalidade de ambos os lados.

Aos gaúchos, fica a missão de jogar bem fora do Olímpico, enquanto os argentinos trabalham para realizar jogos mais regulares, além de tentar depender menos das aparições de genialidade de Riquelme.

Confira o compacto de Boca Juniors 3-0 Cúcuta: