O sábado com jogos de seleções pelo mundo trouxe-nos um clássico escandinavo. Em Copenhague, capital da Dinamarca, a seleção local e a Suécia protagonizaram um grande jogo, que vai entrar para a história não só pela emoção que proporcionou aos torcedores como também pela agressão ao árbitro do jogo, no fim da partida.
Tradicional pela rivalidade que envolve, a partida, válida pelas Eliminatórias da Eurocopa de 2008, começou atípica. Em apenas 25 minutos, os suecos, jogando fora de casa, abriram confortáveis 0-3 no placar, com dois gols de Elmander e um de Hansson, silenciando os locais.
Em situação complicada no seu grupo, e podendo ficar de fora do próximo campeonato continental, a seleção dinamarquesa foi em busca da reação, e a alcançou. Com gols de Agger, Tomasson e Andreasen, o time da casa teve brios para igualar a contagem em 3-3, levando seus aficionados ao delírio.
Foi então que, aos 88 minutos, o grande jogo perdeu o brilho. Quando tudo parecia conspirar em favor da Dinamarca, Poulsen cometeu pênalti favorável à Suécia, complicando ainda mais a situação ao ser expulso no lance. Vendo que seu time caminhava para uma derrota, depois de tanta luta, um torcedor furibundo invadiu o campo, proporcionando uma agressão ao árbitro Herbert Fandel que só não foi maior porque os jogadores dinamarqueses o impediram de concluir a "missão".
Após o evento, o juiz abandonou o campo de jogo, sem que a cobrança de pênalti fosse de fato efetuada. Com o encerramento da partida decretado, os jogadores da seleção local deixaram o campo cabisbaixos, enquanto os suecos comemoravam com sua torcida: pela agressão e o impedimento de término de jogo, a UEFA deverá declarar os visitantes vencedores, pelo placar 0-3.
Preço alto pela atitude impensada do torcedor que, se o resultado for homologado, causou um prejuízo muito maior à sua seleção do que se a Suécia tivesse convertido a penalidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário