Dentro de poucos dias, a FIFA deverá oficializar a já anunciada decisão de vetar a realização de jogos internacionais em localidades de altitude superior a 2,5 mil metros acima do nível do mar. Uma medida controversa, que, à primeira vista, promete prejudicar seleções que vêem nas elevadas altitudes seu grande trunfo. Equipes como as andinas em geral, e a Bolívia, em particular.
Países como a já citada Bolívia e o Equador, que sempre jogaram em estádios acima dessa nova limitação, além de Colômbia e Peru, que periodicamente se valem das elevações em seu território, ficaram revoltados com o que julgaram ser um "atentado ao esporte". A reclamação, natural sob o ponto de vista de quem só tem chances de vencer na altitude, torna-se injustificada quando vemos cenas de jogadores em extremo sacrifício por jogar em condições terríveis, dada a baixa adaptação ao ar rarefeito. Muitos podem questionar que situações de calor ou frio extremo também prejudicam o rendimento dos atletas, mas, tenham certeza que para uma pessoa sem costume, como a maioria, jogar na altitude é muito pior que sob qualquer outra condição.
As nações revoltosas, contudo, deveriam vislumbrar o lado bom nessa história toda. Com o fim da vantagem extra-campo, seleções que sempre foram medíocres e dependentes da altitude, ver-se-ão obrigadas a melhorar significativamente sua qualidade técnica. Se, inicialmente, pode parecer complicado, a longo prazo, tem tudo para simbolizar um avanço talvez inimaginável ao futebol desses locais. Com o tempo, todos sairiam ganhando, portanto.
Quem não teria como ganhar seriam os clubes sediados em cidades acima de tais altitudes. Diferentemente das seleções nacionais, estas equipes, ao disputarem torneios internacionais, veriam-se distantes das suas torcidas e das condições que se habituaram a jogar nas ligas domésticas. Estes, infelizmente, não têm solução. Para que a imensa maioria saia ganhando, um lado fatalmente teria que ser prejudicado - é o preço que se paga.
Países como a já citada Bolívia e o Equador, que sempre jogaram em estádios acima dessa nova limitação, além de Colômbia e Peru, que periodicamente se valem das elevações em seu território, ficaram revoltados com o que julgaram ser um "atentado ao esporte". A reclamação, natural sob o ponto de vista de quem só tem chances de vencer na altitude, torna-se injustificada quando vemos cenas de jogadores em extremo sacrifício por jogar em condições terríveis, dada a baixa adaptação ao ar rarefeito. Muitos podem questionar que situações de calor ou frio extremo também prejudicam o rendimento dos atletas, mas, tenham certeza que para uma pessoa sem costume, como a maioria, jogar na altitude é muito pior que sob qualquer outra condição.
As nações revoltosas, contudo, deveriam vislumbrar o lado bom nessa história toda. Com o fim da vantagem extra-campo, seleções que sempre foram medíocres e dependentes da altitude, ver-se-ão obrigadas a melhorar significativamente sua qualidade técnica. Se, inicialmente, pode parecer complicado, a longo prazo, tem tudo para simbolizar um avanço talvez inimaginável ao futebol desses locais. Com o tempo, todos sairiam ganhando, portanto.
Quem não teria como ganhar seriam os clubes sediados em cidades acima de tais altitudes. Diferentemente das seleções nacionais, estas equipes, ao disputarem torneios internacionais, veriam-se distantes das suas torcidas e das condições que se habituaram a jogar nas ligas domésticas. Estes, infelizmente, não têm solução. Para que a imensa maioria saia ganhando, um lado fatalmente teria que ser prejudicado - é o preço que se paga.
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