quinta-feira, 5 de abril de 2007

Zico

para ninguém falar que eu só posto sobre jogadores que fizeram história no Grêmio.

Nome: Arthur Antunes Coimbra
Data de Nascimento: 03/03/1953
Times em que atuou: Flamengo(1967-1983), Udinese(1983-1985), Flamengo(1985-1989), Sumitomo Metals/Kashima Antlers(1991-1994)
Times que treinou: Seleção Japonesa(2002-2006), Fenerbahçe(2007)

História

Arthur Antunes Coimbra, mais conhecido como Zico (Rio de Janeiro, 3 de Março de 1953) é um ex-futebolista brasileiro que se notabilizou mundialmente a partir da conquista da Taça Libertadores da América e do Campeonato Mundial de Clubes pela equipe carioca do Flamengo, e e em suas participações pela seleção brasileira nas Copas de 1982 Espanha e 1986 México. Atualmente é treinador do clube turco Fenerbahçe .
É considerado por, muitos especialistas, profissionais do esporte e, em especial os torcedores do Flamengo, o maior jogador brasileiro depois de Pelé e Garrincha, e o maior jogador da história do clube, onde atuou durante a maior parte de sua carreira, entre 1967 e 1989, com uma interrupção entre 1983 e 1985 período em que esteve na Itália, jogando pela Udinese. Não são poucos, também, os que o consideram como o melhor jogador de futebol dos anos 80.
No Flamengo, conquistou quatro (4) títulos nacionais, em
1980, 1982, 1983 e 1987, a Taça Libertadores da América e o Mundial Interclubes, em 1981, entre diversos outros títulos. E, por conta disso, é até hoje considerado o maior ídolo da torcida do Flamengo.
Tem uma esposa, Sandra, com quem teve três filhos, Júnior, Bruno e Tiago. Mede 1,72 cm, e pesa 72 kg.

O início de sua carreira
Zico jogava num pequeno time de futebol de salão formado por amigos e familiares, o Juventude de Quintino, do bairro de Quintino Bocaiúva, na zona norte do Rio de Janeiro. Além do Juventude, ele passou a praticar o esporte conhecido hoje como futsal no
River Futebol Clube, tradicional clube da Piedade, onde um dos professores era Joaquim Pedro da Luz Filho, Seu Quinzinho. No River, seu futebol ainda menino chamou a atenção. Mas seu primeiro clube de futebol de campo foi o Flamengo, para onde se transferiu aos catorze anos de idade, quando em 1967 o radialista Celso Garcia, amigo da família, assistiu uma partida de Zico em um torneio no River Futebol Clube, onde jogava com a camisa do Santos, e o levou para a escolinha de futebol do clube. Zico só estreou no time principal em 1971, em uma partida contra o Vasco da Gama, cujo placar terminou 2 a 1 para o time rubro-negro. Zico só foi se firmar como titular na equipe em 1974, depois de passar por uma intensa preparação física, devido ao corpo antes franzino. E devido ao seu franzino corpo de início de carreira e de seu bairro de origem (Quintino) ganhou o carinhoso apelido de "Galinho de Quintino".

Seleção Brasileira
Atuou pela
seleção brasileira de futebol de 1976 a 1986, tendo marcado 66 gols em 89 partidas e perdido uma única partida no tempo normal de jogo, contra a Itália, no estádio do Sarriá, na Copa da Espanha, em 1982. Participou ainda das Copas do Mundo de 1978, e 1986. Sua estréia na seleção ocorreu numa excursão no qual o Brasil enfrentou paises sul-americanos. Fez belos gols de falta e assumiu a condição de maior esperança do Brasil após o término da carreira de Pelé. Sua participação na Copa de 1978, contudo, foi curta, tendo sido encerrada logo na primeira fase após sofrer uma grave contusão muscular.
Seu auge foi na Copa de 1982, mas acabou vendo frustada mais uma vez a sua vontade de ganhar uma Copa, quando o Brasil foi eliminado pela Itália. Marcado de perto pelo zagueiro
Claudio Gentile, o Galinho chegou a ter sua camisa rasgada em um puxão dado pelo italiano dentro da grande área, mas o árbitro incrivelmente ignorou o lance e não marcou pênalti.
Na sua última chance de ser campeão de uma copa como jogador, em 1986, Zico acabou sendo responsabilizado pela desclassificação de sua equipe diante da
França nas quartas-de-final do torneio. Na sua segunda partida na Copa, Zico fez um lançamento preciso e milimétrico para o jogador Branco, que foi derrubado dentro da grande-área, tendo o juiz marcado penalidade máxima. Zico, cobrador oficial de pênaltis da seleção, teve o pênalti defendido pelo goleiro Batts no tempo normal de jogo, que acabou empatado em 1 a 1. Ele converteu sua cobrança na decisão por penalidades, mas a França venceu por 4 a 3. Os jogadores Michel Platini, pela França, e Sócrates e Júlio César, pelo Brasil, erraram suas cobranças.
Pela Seleção Pré Olímpica, Zico foi durante o torneio classificatorio para as Olímpiadas, o melhor jogador da Seleção. Inclusive fez o gol da classificação, porém foi de maneira capciosa cortado dos jogos. A ditadura (des)governava o Brasil, e a elite militar preferia outros jogadores (provavelmente dos clubes pelos quais eles torciam).
Na
Copa do Mundo de 1990, o técnico Sebastião Lazaroni, chegou a conversar com Zico se o jogador não poderia repensar a sua decisão de não disputar a Copa. Com outros planos o Galinho optou por não jogar.

Udinese
Quando Zico chegou na Udinese, seu futebol de craque e o exemplo de humildade, de simplicidade levaram a redescobrir o charme discreto e a humanidade de Udine. Suas qualidades deram status e vida a uma cidade quieta e silenciosa demais. Quem sintetizou de forma mais aprimorada a grande metamorfose operada por ele foi o jornalista italiano, do "Il Gazzettino de Veneza", profissional encarregado de seguir os passos do Galinho, Luigi Maffei.
"Para nós, friulanos, Zico tem o mesmo significado de um motor da Ferrari colocado dentro de um fusca. Sentimo-nos os únicos no mundo a possuir um carro tão maravilhoso e absurdo".
Muito impressionante foi a repercussão da contratação do craque pela Udinese: "ou Zico ou Áustria".
Foi uma manifestação foi iniciada pela torcida do Udinese e por grande parte da população da cidade, em pé de guerra contra a realização dos dirigentes de Roma, que consideravam absurdo aprovar uma operação de US$ 4 milhões, a maior até então do futebol italiano, para a contratação de um jogador.
Era muito nítida a mensagem da torcida e da população: sem Zico, eles preferiam voltar sob o domínio austríaco, situação que existiu no Friuli até 1866. Essa ameaça separatista foi levada muito a sério pelo então presidente italiano, Sandro Pertini, que interveio a favor da contratação de Zico.
Na sua chegada, duas mil pessoas o esperavam. Parecia quase um papa acenando para a multidão. O que poucos sabem no Brasil, é que Zico marcou muitos (e belos) gols pela Udinese. Em uma temporada ficou apenas um gol atrás do artilheiro, o francês
Michel Platini (da Juventus), que havia jogado seis partidas a mais que o Galinho.
Em uma sondagem realizada (11/2006) pelo jornal italiano La Repubblica, sobre os maiores jogadores brasileiros na Itália, Zico aparece em primeiro. A pesquisa aponta os 10 (dez) brasileiros que mais marcaram o futebol do país, são eles: Zico, Falcão, Kaká, Careca, Júnior, Ronaldo, Cerezo, Aldair, Cafu e Emerson.

A contusão
Zico retornou ao Flamengo em
1985, muito festejado pela torcida, mas, no mesmo ano, sua carreira sofreu o mais duro golpe. Em uma partida contra o Bangu, o jogador Márcio Nunes cometeu uma falta desleal, entrando com os dois pés no joelho esquerdo de Zico. A jogada rompeu os ligamentos cruzados do joelho do jogador, que teve que se submeter a diversas operações e, segundo ele, "aprender a andar de novo". Mais tarde disse não guardar mágoas do zagueiro.

Política
De 1990 a 1991, durante o governo do Presidente
Fernando Collor, foi Secretário Nacional de Esportes.

Japão
Em
1991, retornou ao futebol, para disputar o campeonato japonês. Seu retorno aos gramados, junto com outros jogadores famosos já aposentados ou em vias de se aposentar é hoje apontado como uma das maiores razões da popularização do futebol no Japão.
Em
1994, deixou definitivamente de atuar como futebolista. No Japão ele atuou pelo Sumitomo Metals (atual Kashima Antlers) do Japão de 1991 a 1994.
O Galinho ganharia também uma bela estátua em sua homenagem. Zico é muito reverenciado no Japão, e outra prova disso, é o apelido carinhoso "God Soccer" (Deus do Futebol).

Treinador
Desde
junho de 2002 exerceu o cargo de selecionador da seleção japonesa de futebol,
Apesar de ter sido várias vezes convidado a assumir cargos no Flamengo, Zico nunca aceitou. Especula-se que isso se deva em grande parte aos rumos tomados pelas administrações do clube carioca, que desde a época de Zico vêm gradativamente acumulando divídas e maus resultados. É atualmente técnico de futebol e de
2004 até 2006 dirigiu a seleção do Japão, que, apesar de ter sido a primeira classificada, foi eliminada na primeira fase da Copa do Mundo de 2006. Foi também campeão asiático com a seleção japonesa em 2004. Após a copa foi contratado para treinar a equipe do Fenerbahçe da Turquia.


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