Situada na região sudoeste do estado de Goiás, Jataí foi formada na última fase da expansão do gado, vindo da zona leste do Brasil - iniciada por Minas Gerais e estendendo-se a Mato Grosso e Goiás. A região sudoeste goiana ainda era desconhecida na época e os pioneiros povoadores foram reais desbravadores de uma terra envolta em mistérios e obstáculos. Em setembro de 1836, Francisco Joaquim Vilela e seu filho José Manoel Vilela, vindos de Minas Gerais, montaram a primeira fazenda de criação de gado da região, sendo seguidos por José de Carvalho Bastos, que se estabeleceu por ali em 1837. Com isso, as terras foram divididas em um acordo informal e posteriormente formou-se o primeiro núcleo de povoação, chamado de Paraíso. A denominação de Paraíso (ou Paraíso do Jataí) permaneceria oficial até 1885, três anos após a criação do município, quando a denominação Jataí foi adotada. Atualmente, Jataí baseia-se numa economia agrícola, sendo um dos maiores produtores de milho do Brasil. Conta com cerca de 83 mil habitantes.
Foi em Jataí, mais precisamente, na sala de projeção do antigo Cine Avenida, que, no dia primeiro de janeiro de 1952, um grupo de entusiastas do futebol realizou seu sonho de criar uma instituição esportiva. Nasceu ali a Associação Esportiva Jataiense, que desde o princípio adota as cores verde e branca no uniforme. O fundador e primeiro presidente do clube, Jerônimo Ferreira Fraga, é um nome importante nos primeiros anos do clube. Praticamente sem apoio, ele realiza seu sonho e arrecada fundos para construir o primeiro estado do município. Além disso, Fraga escolhe a raposa como mascote do time, símbolo que permanece até hoje e rende ao clube o apelido de "raposa do sudoeste goiano".
Obviamente, o início é de pouco brilho e amadorismo por parte da equipe de Jataí. Aos poucos, com a profissionalização, começam a surgir as primeiras glórias do clube. Em 1971, a Jataiense sagra-se campeã do Grupo Sudoeste do qualificatório ao Campeonato Goiano, vencendo os 4 jogos que disputou. Esta conquista leva o time ao certame estadual, onde faz uma campanha satisfatória, ficando na sexta colocação, entre nove equipes, faz uma campanha de 5 vitórias, 3 empates e 8 derrotas, em 16 partidas. Tristemente para o clube, esta participação pioneira não iniciou uma seqüência, e nos anos que se seguiram, a Jataiense não disputou o Campeonato Goiano, voltando ao ostracismo. Em 1976, o clube ressurge, voltando a disputar o estadual - a campanha deste ano é sofrível, e em 22 jogos, a Jataiense vence apenas 3, com 5 empates e 14 derrotas, tendo marcado apenas 9 gols em todo o campeonato. Esta campanha pífia deixou o time de Jataí na 10ª posição, entre 12 participantes. Ao menos com isso, as participações tornam-se mais freqüentes, e a Jataiense disputa as edições do Goiano em 1977 (onde foi 7ª colocada, entre 10 times), 1978 (9ª, entre 13 equipes) e 1979 (10ª, entre 10 equipes), quando a fraca campanha rebaixa o clube, e este desiste de disputar a segunda divisão estadual, ficando mais algumas temporadas sem destaque algum.
Em 1983, a Jataiense retorna às atividades profissionais, desta vez, no Campeonato Goiano da Segunda Divisão. Apesar de não conseguir subir, a Jataiense classifica-se à primeira divisão goiana de 1984 graças a um torneio qualificatório. Com um time despreparado, o retorno à elite dura pouco, e a raposa é rebaixada no mesmo ano. O martírio da Jataiense dura de 1985 a 1987, onde o time sempre deixa escapar a classificação à primeira divisão na fase final da segundona, e nas três temporadas, tendo ficado apenas um ponto abaixo daqueles que subiram. O sofrimento e o estigma de "time amarelão" somem em 1988, quando o time volta à elite, novamente por meio de um torneio qualificatório (e não pela segunda divisão). Como já ocorrera anteriormente, a campanha no Campeonato Goiano de 1988 é fraquíssima e, ficando novamente na lanterna, a Jataiense sofre com outro rebaixamento.
O retorno, contudo vem rapidamente, em 1989 a Jataiense é vice-campeã da Segunda Divisão e volta ao convívio com os grandes do estado. Finalmente com alguma base para formar um time competitivo, além de estar mais estruturada como clube, a Jataiense consegue participar durante toda a década (de 1990 a 1999) na primeira divisão estadual, atingindo seu auge em 1997, quando foi semifinalista e, sendo rebaixada somente em 1999, quando uma reestruturação no campeonato acabou rebaixando metade dos times que disputavam a competição, entre eles, a Jataiense. As campanhas por ano durante a década: 1990 (10ª colocada, entre 14 times), 1991 (5ª colocada, entre 14), 1992 (12ª, entre 16), 1993 (12ª, entre 18), 1994 (10ª, entre 18), 1995 (9ª, entre 14), 1996 (7ª, entre 12), 1997 (3ª, entre 13), 1998 (5ª, entre 12) e 1999 (9ª, entre 12). O rebaixamento, apesar de triste, não teve o mesmo impacto devastador daqueles que vieram antes, pois agora o clube já havia construído uma tradição no futebol local.
Sofrendo então uma concorrência com o recém-fundado JAC (Jataí Atlético Clube), a Jataiense não tarda a retornar à elite goiana. Em 2002, com uma campanha arrasadora (20 jogos disputados, 15 vitórias, 2 empates, 3 derrotas e 46 gols feitos - o melhor ataque), o time conquista seu primeiro título oficial: o Campeonato Goiano da Segunda Divisão, e volta a seu lugar de direito na elite, em grande estilo. Com o retorno, as campanhas destacadas também reaparecem: em 2003, a Jataiense fica em 6º lugar, entre 12 equipes. No ano de 2004, uma campanha ainda melhor, com 10 vitórias, 6 empates e apenas 3 derrotas, a Jataiense é semifinalista do Goiano e só é eliminada nos pênaltis, pelo grande Vila Nova, da capital - de qualquer maneira, a campanha valeu o 4º lugar na classificação geral. Em 2005, fica na 9ª colocação e em 2006 novamente a Jataiense brilha, acabando o campeonato no 5º lugar.
Para 2007, a Jataiense sonhava em repetir as participações destacadas dos anos anteriores. Entretanto, até aqui, a equipe de Jataí vem se mostrando muito fraca. Com 12 jogos disputados até o momento, a raposa só venceu 2, empatou 3 e perdeu 7. Fazendo apenas 11 gols e sofrendo 19, com o medíocre aproveitamento de 25% dos pontos, a Jataiense é a penúltima colocada na classificação geral do Campeonato Goiano (está acima apenas do Rioverdense), na 11ª posição, que a rebaixaria. Com uma equipe fraca, a Jataiense vê que sua luta para os próximos meses é apenas se manter na elite estadual, brigando com times como Trindade, Anapolina, Canedense, Goiânia e Rioverdense, que também fazem campanhas fracas.
Foi em Jataí, mais precisamente, na sala de projeção do antigo Cine Avenida, que, no dia primeiro de janeiro de 1952, um grupo de entusiastas do futebol realizou seu sonho de criar uma instituição esportiva. Nasceu ali a Associação Esportiva Jataiense, que desde o princípio adota as cores verde e branca no uniforme. O fundador e primeiro presidente do clube, Jerônimo Ferreira Fraga, é um nome importante nos primeiros anos do clube. Praticamente sem apoio, ele realiza seu sonho e arrecada fundos para construir o primeiro estado do município. Além disso, Fraga escolhe a raposa como mascote do time, símbolo que permanece até hoje e rende ao clube o apelido de "raposa do sudoeste goiano".
Obviamente, o início é de pouco brilho e amadorismo por parte da equipe de Jataí. Aos poucos, com a profissionalização, começam a surgir as primeiras glórias do clube. Em 1971, a Jataiense sagra-se campeã do Grupo Sudoeste do qualificatório ao Campeonato Goiano, vencendo os 4 jogos que disputou. Esta conquista leva o time ao certame estadual, onde faz uma campanha satisfatória, ficando na sexta colocação, entre nove equipes, faz uma campanha de 5 vitórias, 3 empates e 8 derrotas, em 16 partidas. Tristemente para o clube, esta participação pioneira não iniciou uma seqüência, e nos anos que se seguiram, a Jataiense não disputou o Campeonato Goiano, voltando ao ostracismo. Em 1976, o clube ressurge, voltando a disputar o estadual - a campanha deste ano é sofrível, e em 22 jogos, a Jataiense vence apenas 3, com 5 empates e 14 derrotas, tendo marcado apenas 9 gols em todo o campeonato. Esta campanha pífia deixou o time de Jataí na 10ª posição, entre 12 participantes. Ao menos com isso, as participações tornam-se mais freqüentes, e a Jataiense disputa as edições do Goiano em 1977 (onde foi 7ª colocada, entre 10 times), 1978 (9ª, entre 13 equipes) e 1979 (10ª, entre 10 equipes), quando a fraca campanha rebaixa o clube, e este desiste de disputar a segunda divisão estadual, ficando mais algumas temporadas sem destaque algum.
Em 1983, a Jataiense retorna às atividades profissionais, desta vez, no Campeonato Goiano da Segunda Divisão. Apesar de não conseguir subir, a Jataiense classifica-se à primeira divisão goiana de 1984 graças a um torneio qualificatório. Com um time despreparado, o retorno à elite dura pouco, e a raposa é rebaixada no mesmo ano. O martírio da Jataiense dura de 1985 a 1987, onde o time sempre deixa escapar a classificação à primeira divisão na fase final da segundona, e nas três temporadas, tendo ficado apenas um ponto abaixo daqueles que subiram. O sofrimento e o estigma de "time amarelão" somem em 1988, quando o time volta à elite, novamente por meio de um torneio qualificatório (e não pela segunda divisão). Como já ocorrera anteriormente, a campanha no Campeonato Goiano de 1988 é fraquíssima e, ficando novamente na lanterna, a Jataiense sofre com outro rebaixamento.
O retorno, contudo vem rapidamente, em 1989 a Jataiense é vice-campeã da Segunda Divisão e volta ao convívio com os grandes do estado. Finalmente com alguma base para formar um time competitivo, além de estar mais estruturada como clube, a Jataiense consegue participar durante toda a década (de 1990 a 1999) na primeira divisão estadual, atingindo seu auge em 1997, quando foi semifinalista e, sendo rebaixada somente em 1999, quando uma reestruturação no campeonato acabou rebaixando metade dos times que disputavam a competição, entre eles, a Jataiense. As campanhas por ano durante a década: 1990 (10ª colocada, entre 14 times), 1991 (5ª colocada, entre 14), 1992 (12ª, entre 16), 1993 (12ª, entre 18), 1994 (10ª, entre 18), 1995 (9ª, entre 14), 1996 (7ª, entre 12), 1997 (3ª, entre 13), 1998 (5ª, entre 12) e 1999 (9ª, entre 12). O rebaixamento, apesar de triste, não teve o mesmo impacto devastador daqueles que vieram antes, pois agora o clube já havia construído uma tradição no futebol local.
Sofrendo então uma concorrência com o recém-fundado JAC (Jataí Atlético Clube), a Jataiense não tarda a retornar à elite goiana. Em 2002, com uma campanha arrasadora (20 jogos disputados, 15 vitórias, 2 empates, 3 derrotas e 46 gols feitos - o melhor ataque), o time conquista seu primeiro título oficial: o Campeonato Goiano da Segunda Divisão, e volta a seu lugar de direito na elite, em grande estilo. Com o retorno, as campanhas destacadas também reaparecem: em 2003, a Jataiense fica em 6º lugar, entre 12 equipes. No ano de 2004, uma campanha ainda melhor, com 10 vitórias, 6 empates e apenas 3 derrotas, a Jataiense é semifinalista do Goiano e só é eliminada nos pênaltis, pelo grande Vila Nova, da capital - de qualquer maneira, a campanha valeu o 4º lugar na classificação geral. Em 2005, fica na 9ª colocação e em 2006 novamente a Jataiense brilha, acabando o campeonato no 5º lugar.
Com as boas campanhas a nível estadual, a equipe de Jataí começa a se qualificar para disputas nacionais. Joga o Campeonato Brasileiro da Série C em 2004 (onde foi eliminada na primeira fase) e de 2006, onde inicia muito bem, terminando invicta na primeira fase, mas acaba sendo eliminada na fase seguinte, onde não consegue vencer nenhum dos 6 jogos disputados e sofre 20 gols neles - incluindo um humilhante 0x9 contra o América-MG, em Belo Horizonte, uma das maiores goleadas do Brasil naquele ano.
Para 2007, a Jataiense sonhava em repetir as participações destacadas dos anos anteriores. Entretanto, até aqui, a equipe de Jataí vem se mostrando muito fraca. Com 12 jogos disputados até o momento, a raposa só venceu 2, empatou 3 e perdeu 7. Fazendo apenas 11 gols e sofrendo 19, com o medíocre aproveitamento de 25% dos pontos, a Jataiense é a penúltima colocada na classificação geral do Campeonato Goiano (está acima apenas do Rioverdense), na 11ª posição, que a rebaixaria. Com uma equipe fraca, a Jataiense vê que sua luta para os próximos meses é apenas se manter na elite estadual, brigando com times como Trindade, Anapolina, Canedense, Goiânia e Rioverdense, que também fazem campanhas fracas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário