OPERÁRIO FERROVIÁRIO ESPORTE CLUBE
Ponta Grossa está cituada na região dos Campos Gerais do Paraná, centro do estado, a 130 quilômetros de Curitiba. Cidade conhecida pela alcunha de "princesa dos campos", Ponta Grossa foi criada em 1822, com o nome de Freguesia da Estrela. Em abril de 1855, foi desmembrada da cidade de Castro, tornando-se município e adotando a denominação cultural. Antigo posto de pouso para as tropas que faziam o transporte comercial entre Viamão (RS) e Sorocaba (SP), Ponta Grossa ainda hoje é o centro rodoviário e ferroviário paranaense, com estradas partindo para todas as regiões.
E em Ponta Grossa, havia um grupo de rapazes que se reunia nos finais de semana para jogar futebol. Estes, fundaram o clube oficialmente no dia 1º de maio de 1912, com o nome de Football Club Operário Pontagrossense (que mais tarde seria alterado, até chegar à denominação atual).
O "fantasma da vila" (como ficou conhecido através da imprensa de Curitiba, que dizia "lá vem o Operário assombrar nossos times"), conquistou o título da segunda divisão paranaense em 1916, e começou a disputar o Campeonato Paranaense da 1ª divisão, em 1917. Entretanto, as primeiras participações nunca passavam da fase preliminar. Neste período de pouco destaque a nível estadual, marcado por vários conflitos com as ligas paranaenses, o que se acentuava era a rivalidade citadina com o Guarani Esporte Clube e com a União Campo Alegre, outras equipes de Ponta Grossa.
Finalmente, pelo Campeonato Paranaense de 1929, o Operário surge forte pela primeira vez. Após vencer o torneio citadino classificatório, o clube sagra-se vice-campeão, ao perder a final para o Atlético-PR, por 3x1. A força do Operário em sua cidade seria incontestável nos anos seguintes. Sempre vencendo os classificatórios de Ponta Grossa, o clube entretanto, não tinha forças quando chegava às decisões contra os times da capital e foi vice-campeão do estado também nos anos de 1930, 1932, 1934, 1936, 1937, 1938 e 1940. A partir de 1941, com o fim das ligas regionais classificatórias, o Operário some de cena no cenário estadual, bem como várias equipes interioranas. E o longo período até 1954 é dominado por equipes de Curitiba.
Em 1955, o Operário volta a ter uma participação regular no estadual, mas com exceção de um 4x1 sobre o Atlético-PR, não realiza uma campanha de grande destaque. Logo o poder do Operário voltaria à tona, e o time volta a ser vice-campeão paranaense em 1958 e 1961, além de ter o artilheiro Zeca, em 1959, que marcou 26 gols no torneio, um recorde até então.
O vice-campeonato de 1961, deu classificação à Taça Legalidade 62, torneio que envolvia as melhores equipes do Sul do Brasil. O torneio, vencido pelo Grêmio (RS), não teve grande participação do Operário, que ficou na 5ª colocação, entre 6 times.
Em 1965, o time sofre novo rebaixamento no Campeonato Paranaense, mas volta após curto período na segunda divisão, graças ao título de 1969. Com várias interrupções em suas atividades, o Operário não faz grandes campanhas no cenário estadual durante a década de 1970. Mesmo assim, é um dos convidados à disputa do Campeonato Brasileiro de 1979, onde acaba na 86ª colocação (com 2 vitórias, 1 empate e 6 derrotas, em 9 jogos), entre 94 equipes.
No início da década de 1980, o "fantasma" consegue realizar grandes campanhas, classificando-se sucessivamente às decisões de turnos do Campeonato Paranaense, embora as constantes derrotas nestas fases finais acabassem destruindo suas aspirações. Mas o sucesso dos primeiros anos não é duradouro, e em 1983, ocorre um novo rebaixamento. O clube só retorna à elite em 1989, mas mesmo após um início complicado, consegue chegar às semifinais do Paranaense em 1990. O sucesso se repete em 1991, quando alcança o terceiro lugar.
Entre 1989 e 1991 o Operário também participa da Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro, e em 1992, da Terceira Divisão. Já a participação no Campeonato Paranaense segue até 1994. Em 1999, o Operário retorna à elite, mas não por força própria, e sim devido a uma parceria com o Ponta Grossa Esporte Clube (que jogava a primeira divisão), formando o Operário/Ponta Grossa. Em 2000, o Operário/Ponta Grossa é rebaixado novamente no Campeonato Paranaense. A parceria é desfeita e o Operário mais uma vez "some", abrindo mão da disputa da segunda divisão.
O período nos anos 1990 e 2000 com interrupções nas atividades do tradicional Operário foram fruto das dívidas (e acabaram originando ainda mais). A tentativa de mais um retorno ocorre em 2004, quando o clube ingressa na disputa da segunda divisão. A grande chance escapou em 2005, quando o clube acabou em 3º lugar na divisão de acesso, sendo que apenas os 2 primeiros subiam ao Campeonato Paranaense. O Operário não agarrou a possibilidade e em 2006 também não conseguiu o acesso.
Entrando 2007 ainda com várias incertezas e dívidas em excesso, o Operário ainda não definiu seu futuro para a disputa da segunda divisão paranaense (que deve começar no segundo semestre). As grandes dificuldades podem forçar o Operário a cometer uma nova fusão. O prefeito Moacyr Elias Fadel Junior, da cidade de Castro, propôs em fevereiro que o Caramuru de Castro e o Operário de Ponta Grossa se unissem, criando o Operário/Caramuru, que jogaria alternadamente em cada cidade, para a disputa do certame. O Operário ainda não deu a resposta definitiva, e disse que irá consultar sua torcida para tomar a decisão. Até o momento, os torcedores operarianos se opõem veementemente à parceria, que "tiraria a identidade de um clube tão tradicional".
E em Ponta Grossa, havia um grupo de rapazes que se reunia nos finais de semana para jogar futebol. Estes, fundaram o clube oficialmente no dia 1º de maio de 1912, com o nome de Football Club Operário Pontagrossense (que mais tarde seria alterado, até chegar à denominação atual).
O "fantasma da vila" (como ficou conhecido através da imprensa de Curitiba, que dizia "lá vem o Operário assombrar nossos times"), conquistou o título da segunda divisão paranaense em 1916, e começou a disputar o Campeonato Paranaense da 1ª divisão, em 1917. Entretanto, as primeiras participações nunca passavam da fase preliminar. Neste período de pouco destaque a nível estadual, marcado por vários conflitos com as ligas paranaenses, o que se acentuava era a rivalidade citadina com o Guarani Esporte Clube e com a União Campo Alegre, outras equipes de Ponta Grossa.
Finalmente, pelo Campeonato Paranaense de 1929, o Operário surge forte pela primeira vez. Após vencer o torneio citadino classificatório, o clube sagra-se vice-campeão, ao perder a final para o Atlético-PR, por 3x1. A força do Operário em sua cidade seria incontestável nos anos seguintes. Sempre vencendo os classificatórios de Ponta Grossa, o clube entretanto, não tinha forças quando chegava às decisões contra os times da capital e foi vice-campeão do estado também nos anos de 1930, 1932, 1934, 1936, 1937, 1938 e 1940. A partir de 1941, com o fim das ligas regionais classificatórias, o Operário some de cena no cenário estadual, bem como várias equipes interioranas. E o longo período até 1954 é dominado por equipes de Curitiba.
Em 1955, o Operário volta a ter uma participação regular no estadual, mas com exceção de um 4x1 sobre o Atlético-PR, não realiza uma campanha de grande destaque. Logo o poder do Operário voltaria à tona, e o time volta a ser vice-campeão paranaense em 1958 e 1961, além de ter o artilheiro Zeca, em 1959, que marcou 26 gols no torneio, um recorde até então.
O vice-campeonato de 1961, deu classificação à Taça Legalidade 62, torneio que envolvia as melhores equipes do Sul do Brasil. O torneio, vencido pelo Grêmio (RS), não teve grande participação do Operário, que ficou na 5ª colocação, entre 6 times.
Em 1965, o time sofre novo rebaixamento no Campeonato Paranaense, mas volta após curto período na segunda divisão, graças ao título de 1969. Com várias interrupções em suas atividades, o Operário não faz grandes campanhas no cenário estadual durante a década de 1970. Mesmo assim, é um dos convidados à disputa do Campeonato Brasileiro de 1979, onde acaba na 86ª colocação (com 2 vitórias, 1 empate e 6 derrotas, em 9 jogos), entre 94 equipes.
No início da década de 1980, o "fantasma" consegue realizar grandes campanhas, classificando-se sucessivamente às decisões de turnos do Campeonato Paranaense, embora as constantes derrotas nestas fases finais acabassem destruindo suas aspirações. Mas o sucesso dos primeiros anos não é duradouro, e em 1983, ocorre um novo rebaixamento. O clube só retorna à elite em 1989, mas mesmo após um início complicado, consegue chegar às semifinais do Paranaense em 1990. O sucesso se repete em 1991, quando alcança o terceiro lugar.
Entre 1989 e 1991 o Operário também participa da Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro, e em 1992, da Terceira Divisão. Já a participação no Campeonato Paranaense segue até 1994. Em 1999, o Operário retorna à elite, mas não por força própria, e sim devido a uma parceria com o Ponta Grossa Esporte Clube (que jogava a primeira divisão), formando o Operário/Ponta Grossa. Em 2000, o Operário/Ponta Grossa é rebaixado novamente no Campeonato Paranaense. A parceria é desfeita e o Operário mais uma vez "some", abrindo mão da disputa da segunda divisão.
O período nos anos 1990 e 2000 com interrupções nas atividades do tradicional Operário foram fruto das dívidas (e acabaram originando ainda mais). A tentativa de mais um retorno ocorre em 2004, quando o clube ingressa na disputa da segunda divisão. A grande chance escapou em 2005, quando o clube acabou em 3º lugar na divisão de acesso, sendo que apenas os 2 primeiros subiam ao Campeonato Paranaense. O Operário não agarrou a possibilidade e em 2006 também não conseguiu o acesso.
Entrando 2007 ainda com várias incertezas e dívidas em excesso, o Operário ainda não definiu seu futuro para a disputa da segunda divisão paranaense (que deve começar no segundo semestre). As grandes dificuldades podem forçar o Operário a cometer uma nova fusão. O prefeito Moacyr Elias Fadel Junior, da cidade de Castro, propôs em fevereiro que o Caramuru de Castro e o Operário de Ponta Grossa se unissem, criando o Operário/Caramuru, que jogaria alternadamente em cada cidade, para a disputa do certame. O Operário ainda não deu a resposta definitiva, e disse que irá consultar sua torcida para tomar a decisão. Até o momento, os torcedores operarianos se opõem veementemente à parceria, que "tiraria a identidade de um clube tão tradicional".
2 comentários:
Viva nosso alvinegro de Vila Oficinas, que já se prepara para a disputa da segundona em 2007.
Anota aí...
Em 2008 o Operário chegou ao 3º lugar, ficando mais uma vez na segundona, e agora em 2009, conquista o vice-campeonato e sobe, após 15 anos, paraa 1ª divisão do campeonato paranaense. o Fantasma voltou!!!
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