Há pouco, acabou em Ijuí o confronto válido pela Liga Futsal 2008, entre a equipe do Horizontina (conhecida até a temporada passada pelo nome do patrocinador John Deere) e o Colegial/Umbro, de Florianópolis. Um desastre técnico completo, salvo apenas pelos dois últimos minutos de confronto, movimentados o suficiente para erguer o placar a um resultado final de 2-2.
Repetindo o que vinha fazendo no último ano, o clube de Horizontina tem mandado suas partidas como local em outras cidades. Retornou hoje ao ginásio ijuiense Wilson Mânica, após uma série de confrontos disputados em Catuípe. Na noite desta terça-feira, frente a um público pequeno e oscilante entre a neutralidade e o apoio ao time da região, o Horizontina tinha a obrigação de vencer: seu adversário, o Colegial/Umbro, figurava como lanterna da competição, dono de um saldo negativo de 18 tentos, além de cinco derrotas e um empate nas seis rodadas já disputadas.
Sim, era preciso vencer. Até porque a campanha dos auriverdes riograndenses não vinha sendo muito animadora: sete jogos, três vitórias e quatro derrotas. Há o sonho de classificação à próxima fase, e ele passa diretamente por triunfar sobre mortos. Mortos? Pois os catarinenses se mostraram valorosos, apesar da pouca qualidade. Montando um esquema maravilhosamente retranqueiro e distribuindo eficientes chutões para todos os lados, o quadro vindo de Florianópolis foi capaz de sustentar um placar pouco comum no futsal, chegando ao intervalo numa igualdade em zero gol.
E fez mais, o Colegial! Na etapa complementar, faltando 15 minutos para o fim da partida, os visitantes abriram o marcador com Marino: ele arriscou um chute de longe, que desviou num ofensivo para deslocar levemente o arqueiro Baranha e encontrar as redes. Desesperada diante da possibilidade de ser derrotada pelo até então último colocado, a equipe “local” se largou ao ataque.
Embora não seja de capacidades técnicas muitos superiores, o Horizontina ainda guardava um pouco de poder, resquício do favoritismo, e cresceu assim. Na falta de nove minutos para o fim do duelo, uma bola na trave prenunciava o empate do time. Mas aquilo tudo evoluía timidamente. Sem muita convicção, os gaúchos continuaram levando algum perigo até finalmente atingir o empate: a 1:50 minuto do alarme final, um chute rasteiro de Almeida, no canto esquerdo, venceu o homem do arco de Florianópolis para fazer 1-1.
Mudança de placar, mudança radical numa partida sonolenta. Os segundos finais foram eletrizantes, com o Horizontina arriscando tudo em nome da vitória. Arriscando a um ponto que poderia ter custado mesmo o empate: a meio minuto do fim, o goleiro da equipe gaúcha deixou sua meta para sair ao jogo, e viu a posse da bola acabar sob o domínio de Marcelo Paulista que, com categoria, mandou um tiro por cobertura, fazendo 1-2.
O desastre só foi evitado graças, outra vez, a Almeida. Logo na saída de bola, ele liderou a jogada do Horizontina, puxando o jogo um pouco para a esquerda e batendo cruzado: a redonda desviou na zaga e morreu no canto esquerdo de um goleiro sem chances. Restavam ainda quinze segundos, inúteis para qualquer outra pretensão. No fim, um empate fora de casa ao Colegial, prêmio à brava equipe que soube se retrancar e aproveitar as chances criadas. E um merecido castigo ao auriverde que, favorito, esperou até os minutos finais para enfim acordar na partida.
Repetindo o que vinha fazendo no último ano, o clube de Horizontina tem mandado suas partidas como local em outras cidades. Retornou hoje ao ginásio ijuiense Wilson Mânica, após uma série de confrontos disputados em Catuípe. Na noite desta terça-feira, frente a um público pequeno e oscilante entre a neutralidade e o apoio ao time da região, o Horizontina tinha a obrigação de vencer: seu adversário, o Colegial/Umbro, figurava como lanterna da competição, dono de um saldo negativo de 18 tentos, além de cinco derrotas e um empate nas seis rodadas já disputadas.
Sim, era preciso vencer. Até porque a campanha dos auriverdes riograndenses não vinha sendo muito animadora: sete jogos, três vitórias e quatro derrotas. Há o sonho de classificação à próxima fase, e ele passa diretamente por triunfar sobre mortos. Mortos? Pois os catarinenses se mostraram valorosos, apesar da pouca qualidade. Montando um esquema maravilhosamente retranqueiro e distribuindo eficientes chutões para todos os lados, o quadro vindo de Florianópolis foi capaz de sustentar um placar pouco comum no futsal, chegando ao intervalo numa igualdade em zero gol.
E fez mais, o Colegial! Na etapa complementar, faltando 15 minutos para o fim da partida, os visitantes abriram o marcador com Marino: ele arriscou um chute de longe, que desviou num ofensivo para deslocar levemente o arqueiro Baranha e encontrar as redes. Desesperada diante da possibilidade de ser derrotada pelo até então último colocado, a equipe “local” se largou ao ataque.
Embora não seja de capacidades técnicas muitos superiores, o Horizontina ainda guardava um pouco de poder, resquício do favoritismo, e cresceu assim. Na falta de nove minutos para o fim do duelo, uma bola na trave prenunciava o empate do time. Mas aquilo tudo evoluía timidamente. Sem muita convicção, os gaúchos continuaram levando algum perigo até finalmente atingir o empate: a 1:50 minuto do alarme final, um chute rasteiro de Almeida, no canto esquerdo, venceu o homem do arco de Florianópolis para fazer 1-1.
Mudança de placar, mudança radical numa partida sonolenta. Os segundos finais foram eletrizantes, com o Horizontina arriscando tudo em nome da vitória. Arriscando a um ponto que poderia ter custado mesmo o empate: a meio minuto do fim, o goleiro da equipe gaúcha deixou sua meta para sair ao jogo, e viu a posse da bola acabar sob o domínio de Marcelo Paulista que, com categoria, mandou um tiro por cobertura, fazendo 1-2.
O desastre só foi evitado graças, outra vez, a Almeida. Logo na saída de bola, ele liderou a jogada do Horizontina, puxando o jogo um pouco para a esquerda e batendo cruzado: a redonda desviou na zaga e morreu no canto esquerdo de um goleiro sem chances. Restavam ainda quinze segundos, inúteis para qualquer outra pretensão. No fim, um empate fora de casa ao Colegial, prêmio à brava equipe que soube se retrancar e aproveitar as chances criadas. E um merecido castigo ao auriverde que, favorito, esperou até os minutos finais para enfim acordar na partida.
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