Terminou o primeiro turno do Campeonato Gaúcho. Na fase inicial de competição, as sete rodadas já disputadas foram capazes de diferenciar os times que brigam por classificação daqueles que devem se contentar em permanecer na elite. Em meio a tudo isso, surpresas - positivas e negativas:
Grupo 1
1º Grêmio - 17
O fato de estar invicto no Gauchão até aqui, com 5 vitórias e 2 empates, não foi suficiente para acabar de vez com as suspeitas em torno do time gremista. A maior incerteza, no momento, vem da casamata: o clube surpreendeu ao mandar embora o técnico Vágner Mancini, por conta de uma suposta "passividade" à beira do gramado, e trouxe de volta Celso Roth, que estreou ontem. Mesmo assim, e apesar de não jogar um futebol de muito brilho, o time do Olímpico vai passando pela fase inicial com facilidade. Destaques para o goleiro Victor e o meia Roger, dois que, por motivos distintos, chegaram com má fama e agora se convertem em nomes importantes.
2º Esportivo - 13
Como já é tradicional, o Esportivo caminha para, outra vez, passar ao segundo estágio da competição. No momento, vai reeditando uma briga do ano passado: ao final do primeiro turno de 2007, o time de Bento Gonçalves também empatava em pontos com o Caxias, disputando o segundo lugar. Victor Pozzatti, nosso redator, diz que o Esportivo apresentou o melhor futebol no Rio Grande do Sul em 2008. Exagero ou não, a equipe mostrou solidez, ontem, diante do Grêmio - saiu vencendo, mas não resistiu à pressão de jogar fora de casa e acabou levando 2-1. Um bom time, que deve se manter em alta.
3º Caxias - 13
Mirando a Série C, o time grená, semifinalista do Gauchão passado, faz o que se espera de um dos clubes mais estruturados do interior: luta por classificação, com boa campanha. Com a melhor defesa, ao lado do Grêmio (4 gols sofridos), o quadro caxiense também está invicto no torneio - poderia chegar ainda mais longe se não fosse freado pelo excesso de empates: quatro, em sete jornadas. Forte o suficiente para, no fim, acabar superando o Esportivo e passar de fase com o segundo lugar.
4º Ulbra - 11
Por motivos obscuros, ou nem tanto, a imprensa resolveu chamar o time da Ulbra de "Canoas", em referência à cidade. Pois bem, o tal Canoas... não, Canoas não; se a imprensa não quer fazer propaganda de graça para a universidade, azar o dela: manteremos a denominação original com que esse time escreveu a parte mais destacada de sua história recente. Então... a Ulbra vai mantendo seu histórico de superar as fases iniciais do torneio e chegar na Série C nacional. Tranqüilidade, porém, não há: o time se sustenta como um equilibrista sobre a nada firme linha que separa os classificados dos outros, e segue acossado pelo Santa Cruz.
5º Santa Cruz - 10
Para um time visto como mero participante antes do torneio começar, a campanha do Santa Cruz não é nada má. No entanto, se a pontuação indica que a vaga pode vir, as atuações questionam: a equipe mostra grande irregularidade, tendo vencido três vezes e sido derrotada em outras três ocasiões. Além disso, o time parece ser inimigo do gol, nos dois lados do campo: enquanto a defesa mostra-se respeitável, tendo sofrido apenas seis tentos, o ataque também fica em números baixos, tendo ido às redes em outras seis oportunidades.
6º Sapucaiense - 9
Muito longe da anunciada briga para não ser rebaixado, o Sapucaiense faz uma campanha de sonhada tranqüilidade. Não deve passar de fase, mesmo estando próximo da Ulbra, mas faz uma honrada estréia na primeira divisão gaúcha.
7º Novo Hamburgo - 4
Provavelmente uma das maiores decepções do ano. Não que em condições normais se esperasse muito mais do Nóia, mas é fato que, antes do torneio começar, houve dirigentes estufando o peito para afirmar que o time brigaria para sair campeão. O resultado está aí: uma vitória e cinco derrotas, e uma equipe facilmente dominada pelos adversários. O "time para ser campeão" teria grandes chances de ser rebaixado, se o 15 de Novembro deixasse.
8º 15 de Novembro - 0
A pré-temporada já anunciava o desastre. Nela, o time acumulava derrotas em amistosos contra equipes dos mais variados naipes. Os torcedores tentavam se iludir, imaginavam justificativas, mas quem analisasse mais a fundo apontaria o 15, sensação gaúcha em temporadas passadas, como candidato à queda. O que ninguém imaginava é que o rebaixamento viria de forma tão desastrosa: sete derrotas em sete jogos, com o pior ataque (3 gols feitos) e a pior defesa (15 sofridos) do grupo. O que o América-RN foi no Brasileirão 2007, o 15 de Novembro é no Gauchão 2008. Só resta saber em que rodada a queda se fará oficial.
O fato de estar invicto no Gauchão até aqui, com 5 vitórias e 2 empates, não foi suficiente para acabar de vez com as suspeitas em torno do time gremista. A maior incerteza, no momento, vem da casamata: o clube surpreendeu ao mandar embora o técnico Vágner Mancini, por conta de uma suposta "passividade" à beira do gramado, e trouxe de volta Celso Roth, que estreou ontem. Mesmo assim, e apesar de não jogar um futebol de muito brilho, o time do Olímpico vai passando pela fase inicial com facilidade. Destaques para o goleiro Victor e o meia Roger, dois que, por motivos distintos, chegaram com má fama e agora se convertem em nomes importantes.
2º Esportivo - 13
Como já é tradicional, o Esportivo caminha para, outra vez, passar ao segundo estágio da competição. No momento, vai reeditando uma briga do ano passado: ao final do primeiro turno de 2007, o time de Bento Gonçalves também empatava em pontos com o Caxias, disputando o segundo lugar. Victor Pozzatti, nosso redator, diz que o Esportivo apresentou o melhor futebol no Rio Grande do Sul em 2008. Exagero ou não, a equipe mostrou solidez, ontem, diante do Grêmio - saiu vencendo, mas não resistiu à pressão de jogar fora de casa e acabou levando 2-1. Um bom time, que deve se manter em alta.
3º Caxias - 13
Mirando a Série C, o time grená, semifinalista do Gauchão passado, faz o que se espera de um dos clubes mais estruturados do interior: luta por classificação, com boa campanha. Com a melhor defesa, ao lado do Grêmio (4 gols sofridos), o quadro caxiense também está invicto no torneio - poderia chegar ainda mais longe se não fosse freado pelo excesso de empates: quatro, em sete jornadas. Forte o suficiente para, no fim, acabar superando o Esportivo e passar de fase com o segundo lugar.
4º Ulbra - 11
Por motivos obscuros, ou nem tanto, a imprensa resolveu chamar o time da Ulbra de "Canoas", em referência à cidade. Pois bem, o tal Canoas... não, Canoas não; se a imprensa não quer fazer propaganda de graça para a universidade, azar o dela: manteremos a denominação original com que esse time escreveu a parte mais destacada de sua história recente. Então... a Ulbra vai mantendo seu histórico de superar as fases iniciais do torneio e chegar na Série C nacional. Tranqüilidade, porém, não há: o time se sustenta como um equilibrista sobre a nada firme linha que separa os classificados dos outros, e segue acossado pelo Santa Cruz.
5º Santa Cruz - 10
Para um time visto como mero participante antes do torneio começar, a campanha do Santa Cruz não é nada má. No entanto, se a pontuação indica que a vaga pode vir, as atuações questionam: a equipe mostra grande irregularidade, tendo vencido três vezes e sido derrotada em outras três ocasiões. Além disso, o time parece ser inimigo do gol, nos dois lados do campo: enquanto a defesa mostra-se respeitável, tendo sofrido apenas seis tentos, o ataque também fica em números baixos, tendo ido às redes em outras seis oportunidades.
6º Sapucaiense - 9
Muito longe da anunciada briga para não ser rebaixado, o Sapucaiense faz uma campanha de sonhada tranqüilidade. Não deve passar de fase, mesmo estando próximo da Ulbra, mas faz uma honrada estréia na primeira divisão gaúcha.
7º Novo Hamburgo - 4
Provavelmente uma das maiores decepções do ano. Não que em condições normais se esperasse muito mais do Nóia, mas é fato que, antes do torneio começar, houve dirigentes estufando o peito para afirmar que o time brigaria para sair campeão. O resultado está aí: uma vitória e cinco derrotas, e uma equipe facilmente dominada pelos adversários. O "time para ser campeão" teria grandes chances de ser rebaixado, se o 15 de Novembro deixasse.
8º 15 de Novembro - 0
A pré-temporada já anunciava o desastre. Nela, o time acumulava derrotas em amistosos contra equipes dos mais variados naipes. Os torcedores tentavam se iludir, imaginavam justificativas, mas quem analisasse mais a fundo apontaria o 15, sensação gaúcha em temporadas passadas, como candidato à queda. O que ninguém imaginava é que o rebaixamento viria de forma tão desastrosa: sete derrotas em sete jogos, com o pior ataque (3 gols feitos) e a pior defesa (15 sofridos) do grupo. O que o América-RN foi no Brasileirão 2007, o 15 de Novembro é no Gauchão 2008. Só resta saber em que rodada a queda se fará oficial.
Grupo 2
1º Internacional-SM - 17
Certamente, o grande time deste estadual. Depois de uma longa década de insucessos na Segundona, o Interzinho recobrou sua história de gigante interiorano e vai fazendo uma campanha espetacular. Cinco vitórias e dois empates, além de 15 gols feitos, refletem uma campanha gloriosa que não fica restrita às estatísticas: dentro de campo, o que se vê é um Inter aguerrido, fazendo resistências heróicas, superando arbitragens tendenciosas e obtendo vitórias com gols nos acréscimos. Patrolou todos os times do interior e só perdeu pontos contra Inter e Juventude, os grandes da chave. Entrou para chegar nas fases finais do torneio e o fará com todos os méritos.
2º Internacional - 14
Falta afirmação para o Colorado, dono do elenco mais valioso do estado. O time tem dado espetáculo contra galinhas mortas como Guarany e Brasil, para depois sofrer contra equipes nem tão melhores, como o São Luiz. Mesmo assim, não terá problemas para superar essa fase inicial, evitando um fiasco como o de 2007. Além disso, se as atuações ainda deixam a desejar, os números já dão lampejos do que se espera para uma equipe tão badalada: o onze do Beira-Rio figura com o melhor ataque do torneio, tendo feito 16 gols, e a segunda melhor defesa, sofrendo apenas cinco.
3º São Luiz - 11
Tendo ficado uma posição acima do rebaixamento nas duas últimas temporadas, o São Luiz entrou no Gauchão mais uma vez para buscar uma participação tranqüila, sem sonhar com nada muito grande. Com nomes desconhecidos, conseguiu montar uma equipe valorosa, e foi além das expectativas iniciais, aparecendo na zona de classificação. O time estreou maravilhosamente, enfileirando três vitórias nas três primeiras rodadas do campeonato - depois, enfrentando adversários mais qualificados como o Juventude e os dois Internacionais, e sendo roubado contra o São José, acabou se complicando, e só conquistou 2 pontos nos últimos 12 disputados. Surpreende e briga por vaga, mas não deve esquecer da lição do ano passado: ao final do primeiro turno de 2007, o time de Ijuí também lutava por classificação, para depois terminar o campeonato evitando o rebaixamento graças ao saldo de gols.
4º Veranópolis - 10
Sensação do Gauchão 2007, quando eliminou o Internacional com um gol no último segundo de jogo, o VEC vai repetindo a dose e outra vez luta por classificação. A campanha ainda é instável, mas não desespera, uma vez que também era ao final do primeiro turno do ano passado: àquela altura, o time era 7º colocado num grupo de nove equipes; o final, todos sabemos...
5º Juventude - 10
Vivendo reestruturação após o rebaixamento para a Série B nacional, o Ju não é nem sombra daquele time que anualmente entrava no Gauchão sonhando com o título. Mais modesto, sem jogadores de renome nem atuações espetaculares, o time já deve encarar como lucro uma passagem de fase. Seu grande mérito, até aqui, é ser a única equipe que derrotou o Internacional de Porto Alegre: 0-1, em pleno Beira-Rio, no dia 01/02.
6º São José - 8
Sem torcida mas com apoio ferrenho da Federação Gaúcha de Futebol, o Zequinha tem conquistado alguns pontos graças às decisões discutíveis da arbitragem. Mesmo assim, nem os homens de preto podem salvar a pátria de uma equipe fraca, e o São José ainda aparece bem longe da disputa por uma vaga.
7º Brasil - 6
A exemplo do ano passado, o Brasil de Pelotas não honra sua tradição e sofre com as ameaças de descenso. Seus dias terríveis encontraram o fundo do poço no dia 10 deste mês, quando o Xavante foi massacrado por 0-5, dentro de casa, frente ao Internacional. Luta para não cair, mas como o Novo Hamburgo, no Grupo 1, deve evitar o rebaixamento graças à fraqueza de quem vem abaixo.
8º Guarany - 3
Desastrosa campanha para um time sempre marcado pela raça. Os de Bagé se converteram num alvo fácil e nem sua outrora respeitada defesa se salvou: já foram 18 gols sofridos, a pior marca deste campeonato. Sua queda foi praticamente decretada ao perder o confronto direto para o Brasil por 0-3, em casa, na última rodada do turno. A solitária vitória da equipe ocorreu sobre o Juventude, num jogo em que os caxienses parecem ter entrado de salto alto, julgando-se mais poderosos que a realidade, uma semana após triunfar no Beira-Rio.
Certamente, o grande time deste estadual. Depois de uma longa década de insucessos na Segundona, o Interzinho recobrou sua história de gigante interiorano e vai fazendo uma campanha espetacular. Cinco vitórias e dois empates, além de 15 gols feitos, refletem uma campanha gloriosa que não fica restrita às estatísticas: dentro de campo, o que se vê é um Inter aguerrido, fazendo resistências heróicas, superando arbitragens tendenciosas e obtendo vitórias com gols nos acréscimos. Patrolou todos os times do interior e só perdeu pontos contra Inter e Juventude, os grandes da chave. Entrou para chegar nas fases finais do torneio e o fará com todos os méritos.
2º Internacional - 14
Falta afirmação para o Colorado, dono do elenco mais valioso do estado. O time tem dado espetáculo contra galinhas mortas como Guarany e Brasil, para depois sofrer contra equipes nem tão melhores, como o São Luiz. Mesmo assim, não terá problemas para superar essa fase inicial, evitando um fiasco como o de 2007. Além disso, se as atuações ainda deixam a desejar, os números já dão lampejos do que se espera para uma equipe tão badalada: o onze do Beira-Rio figura com o melhor ataque do torneio, tendo feito 16 gols, e a segunda melhor defesa, sofrendo apenas cinco.
3º São Luiz - 11
Tendo ficado uma posição acima do rebaixamento nas duas últimas temporadas, o São Luiz entrou no Gauchão mais uma vez para buscar uma participação tranqüila, sem sonhar com nada muito grande. Com nomes desconhecidos, conseguiu montar uma equipe valorosa, e foi além das expectativas iniciais, aparecendo na zona de classificação. O time estreou maravilhosamente, enfileirando três vitórias nas três primeiras rodadas do campeonato - depois, enfrentando adversários mais qualificados como o Juventude e os dois Internacionais, e sendo roubado contra o São José, acabou se complicando, e só conquistou 2 pontos nos últimos 12 disputados. Surpreende e briga por vaga, mas não deve esquecer da lição do ano passado: ao final do primeiro turno de 2007, o time de Ijuí também lutava por classificação, para depois terminar o campeonato evitando o rebaixamento graças ao saldo de gols.
4º Veranópolis - 10
Sensação do Gauchão 2007, quando eliminou o Internacional com um gol no último segundo de jogo, o VEC vai repetindo a dose e outra vez luta por classificação. A campanha ainda é instável, mas não desespera, uma vez que também era ao final do primeiro turno do ano passado: àquela altura, o time era 7º colocado num grupo de nove equipes; o final, todos sabemos...
5º Juventude - 10
Vivendo reestruturação após o rebaixamento para a Série B nacional, o Ju não é nem sombra daquele time que anualmente entrava no Gauchão sonhando com o título. Mais modesto, sem jogadores de renome nem atuações espetaculares, o time já deve encarar como lucro uma passagem de fase. Seu grande mérito, até aqui, é ser a única equipe que derrotou o Internacional de Porto Alegre: 0-1, em pleno Beira-Rio, no dia 01/02.
6º São José - 8
Sem torcida mas com apoio ferrenho da Federação Gaúcha de Futebol, o Zequinha tem conquistado alguns pontos graças às decisões discutíveis da arbitragem. Mesmo assim, nem os homens de preto podem salvar a pátria de uma equipe fraca, e o São José ainda aparece bem longe da disputa por uma vaga.
7º Brasil - 6
A exemplo do ano passado, o Brasil de Pelotas não honra sua tradição e sofre com as ameaças de descenso. Seus dias terríveis encontraram o fundo do poço no dia 10 deste mês, quando o Xavante foi massacrado por 0-5, dentro de casa, frente ao Internacional. Luta para não cair, mas como o Novo Hamburgo, no Grupo 1, deve evitar o rebaixamento graças à fraqueza de quem vem abaixo.
8º Guarany - 3
Desastrosa campanha para um time sempre marcado pela raça. Os de Bagé se converteram num alvo fácil e nem sua outrora respeitada defesa se salvou: já foram 18 gols sofridos, a pior marca deste campeonato. Sua queda foi praticamente decretada ao perder o confronto direto para o Brasil por 0-3, em casa, na última rodada do turno. A solitária vitória da equipe ocorreu sobre o Juventude, num jogo em que os caxienses parecem ter entrado de salto alto, julgando-se mais poderosos que a realidade, uma semana após triunfar no Beira-Rio.
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