Começa amanhã a edição de 2007 do sempre importante Mundial de Clubes da FIFA. Na sexta-feira, serão as pouco interessantes preliminares, entre campeões continentais periféricos.A justa mas mal executada idéia da FIFA, de colocar todos os campeões continentais na competição, acaba baixando o interesse sobre o torneio, nesses primeiros dias, a zero. Pouco importa saber quem são os figurantes que estão se eliminando para morrer ali adiante, quando encontrarem o representante sul-americano ou europeu.
Nitidamente feita para agradar às confederações perdidas pelo mundo, a fórmula conseguiu avançar um pouco mais no seu rumo à desmoralização. Para 2007, estava prevista uma vaga extra (além das seis que se tornaram habituais) concedida ao campeão japonês, como representante do país sede. A FIFA não esperava, porém, que o Urawa Red Diamonds, time do Japão, fosse conquistar a Liga dos Campeões Asiáticos. Desta forma, eliminou-se a classificação do campeão nacional para, incrivelmente, dar a tal vaga extra ao segundo colocado da Ásia: o Sepahan, do Irã.
Uma várzea. Mas que importa a ninguém. Todas as fases qualificatórias que a FIFA criar serão meros penduricalhos no torneio que tem um desfecho previsível: final entre os times da UEFA e da CONMEBOL, como sempre foi, desde 1960. A única chance de surpresa é uma eventual campanha acima da média por algum mexicano vindo da CONCACAF. Fora isso, é a mesma história de sempre. Apenas mais "democrática".
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Nesta sexta-feira, abrindo as preliminares, enfrentam-se o Sepahan e o Waitakere United, respectivamente vice-campeão da Ásia e campeão da Oceania. Quem vencer, e provavelmente serão os iranianos, vai para uma segunda qualificatória, diante do Urawa, no dia 10. A outra preliminar será no dia 9, entre o tunisiano Étoile du Sahel e o mexicano Pachuca. Representando, respectivamente, África e CONCACAF, os dois times disputam uma vaga direta na semifinal.
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