Ocupando respectivamente 8° e 10° posição na tabela de posições do Apertura do Uruguai, Nacional e Peñarol têm uma arrancada com bem menos força do que se previa. Mesmo que as contratações não sejam as sonhadas, que a diferença técnica sobre os quadros menores não é mais exorbitante, que o dinheiro é ainda mais curto, nada serve de desculpa.
Os elencos de Nacional e Peñarol são sim superiores a imensa maioria das outros clubes uruguaios, com exceção de Defensor e Danubio, no máximo. A tradição ainda ajuda, visto que jogadores qualificados como 'Chengue' Morales no lado tricolor e Antonio Pacheco para os aurinegros aceitam retornar de mercados mais lucrativos para defenderem as cores que amam. A estrutura dos grandes também traz vantagens que os pequenos nem sonham. O que acontece, então?
Gustavo Matosas não consegue ajustar o Peñarol, como ficou claro na derrota diante do Montevideo Wanderers. A raça e os 'huevos' que a torcida tanto pedia, estavam em campo. Mas se viu um time desorganizado, que constantemente era ameaçado pelo ataque 'bohemio'. Uma defesa que tomou seis gols do River Plate na primeira rodada e que ainda não se ajeitou.
Daniel Carreño, segundo diretores tricolores segue firme no comando do Nacional. Segundo eles, é impossível cobrar algo se um jogador é expulso ainda no primeiro tempo e põe em risco qualquer manobra tática, como aconteceu no empate em 2-2 com o Bella Vista, na última rodada. Reforços como Florentín e Chengue recém chegaram e acrescentarão qualidade, ainda há o que esperar. E também merece mais paciência um grupo que foi totalmente modificado após a debandada pós-Libertadores. Isso é o que os cartolas esperam. As torcidas, essas não têm a mesma calma assistindo o Rampla Juniors liderar o campeonato.
Foto: Diário El Pais
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