Gotthilf Kleemann foi, numa qualificação antiga, um "atleta de escol". Dedicou-se intensamente aos mais variados esportes, como vôlei, basquete, luta livre e tênis. Mas foi como jogador de futebol, atuando sob o arco, que se tornou ídolo. Eternizado pelo apelido - Bibi Kleemann -, o goleiro iniciou sua trajetória atuando nos clubes da sua cidade, Ijuí, em 1938. Logo atraiu as atenções de outras associações das cidades próximas, sendo chamado a jogar no Grêmio Atlético Carazinhense. Seus dias mais gloriosos, no entanto, vieram atuando pelo tradicional Guarani de Cruz Alta, onde suas apresentações o transformariam em lenda.
Central em sua região, Cruz Alta era capaz de trazer muitos jogadores do estado por aquela época. Lá, além do Guarani, brilhava também o Riograndense, grande campeão da cidade durante as décadas de 1930 e 1940. E o Riograndense gostava de mostrar sua força, fazendo amistosos contra equipes de fora do município, lembrando aos guaranistas que não estavam sozinhos.
Certa feita, o Riograndense trouxe a equipe do Cachoeira para um embate dentro de sua casa. A intenção era intimidar os jogadores do rival citadino, que assistiam à partida nas arquibancadas. Deu tudo errado: em menos de meia hora de enfrentamento, o quadro visitante já vencia o confronto por 0-3. Um fiasco. Sem um goleiro reserva para pôr em campo e temendo uma goleada histórica, o capitão do Riograndense dirigiu-se à torcida para fazer um apelo: pedia Bibi Kleemann em sua equipe. Talvez consternado, o presidente do Guarani consentiu, e lá foi o arqueiro tentar ajudar seu rival.
O Cachoeira seguiu pressionando, afinal, tinha o jogo nas mãos. Foi uma, duas, três, dez vezes. Mas agora não conseguia mais chegar às redes. Bibi Kleemann fechou o gol. Motivados pelo esforço do rival que estava a defender suas cores, os jogadores do Riograndense recobraram o espírito que haviam perdido naquela primeira meia hora de amistoso, e foram para cima. No fim, os cruzaltenses venceram por incríveis 4-3, e Kleemann saiu de campo carregado pelos companheiros.
Central em sua região, Cruz Alta era capaz de trazer muitos jogadores do estado por aquela época. Lá, além do Guarani, brilhava também o Riograndense, grande campeão da cidade durante as décadas de 1930 e 1940. E o Riograndense gostava de mostrar sua força, fazendo amistosos contra equipes de fora do município, lembrando aos guaranistas que não estavam sozinhos.
Certa feita, o Riograndense trouxe a equipe do Cachoeira para um embate dentro de sua casa. A intenção era intimidar os jogadores do rival citadino, que assistiam à partida nas arquibancadas. Deu tudo errado: em menos de meia hora de enfrentamento, o quadro visitante já vencia o confronto por 0-3. Um fiasco. Sem um goleiro reserva para pôr em campo e temendo uma goleada histórica, o capitão do Riograndense dirigiu-se à torcida para fazer um apelo: pedia Bibi Kleemann em sua equipe. Talvez consternado, o presidente do Guarani consentiu, e lá foi o arqueiro tentar ajudar seu rival.
O Cachoeira seguiu pressionando, afinal, tinha o jogo nas mãos. Foi uma, duas, três, dez vezes. Mas agora não conseguia mais chegar às redes. Bibi Kleemann fechou o gol. Motivados pelo esforço do rival que estava a defender suas cores, os jogadores do Riograndense recobraram o espírito que haviam perdido naquela primeira meia hora de amistoso, e foram para cima. No fim, os cruzaltenses venceram por incríveis 4-3, e Kleemann saiu de campo carregado pelos companheiros.
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