Sandro Goiano é ídolo no estádio Olímpico Monumental. Símbolo da raça desde que chegou ao tricolor gaúcho, em 2005, o jogador vindo do paraense Paysandu logo conquistou sua torcida. Naquele ano, até gol fez, cobrando falta em um empate por 2-2 contra a Portuguesa, no quadrangular final da Série B. Seu futebol destruidor e entrega durante os 90 minutos em campo concederam-lhe a honra de ser o capitão gremista na histórica Batalha dos Aflitos.Mesmo relegado à reserva a partir de 2006, nunca perdeu sua moral e liderança dentro do grupo. A torcida, em reconhecimento, lançou os "Sandro Goiano Facts", entre outras homenagens. Nem sua expulsão na finalíssima da Libertadores, responsável em boa parte pelo desmanche da equipe diante do Boca, foi suficiente para que o respeito dos aficionados diminuísse. Recentemente, Sandro foi indicado para ingressar na Calçada da Fama do Olímpico, local de reconhecimento a atletas relevantes da história.
Faltava uma redenção dentro de campo, para que a torcida pudesse gritar seu nome não depois de um desarme ou carrinho, mas após um raro gol. Ele veio ontem, quando o volante fez o terceiro do Grêmio nos 3-1 sobre o Vasco da Gama, após grande troca de passes. Seu segundo, em 92 jogos.
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