O fato tem ecoado nos principais noticiários esportivos do país, e vale a pena o registro. Veio da Segunda Divisão do Campeonato Baiano, no mais que suspeito jogo entre Guanambi e Leônico, válido pela última rodada do hexagonal da primeira fase da competição.
O seguinte quadro estava pintado antes da partida: somente os dois primeiros colocados do hexagonal se qualificariam para a decisão do torneio, que valeria o acesso à elite baiana. Com 27 pontos, a Feirense (ex-Palmeiras Nordeste e ex-Independente, denominações usadas nesta década), de Feira de Santana, já havia garantido a liderança e a vaga na final. Pelo segundo posto, a peleia era entre Guanambi e Galícia - este, com 21 pontos e saldo positivo de 12 gols, só cederia a vaga caso o Guanambi derrotasse o lanterna Leônico por 10 gols de diferença.
Improvável? Pois o Leônico pegou até pênalti mas mesmo assim levou 10-0 do Guanambi, fechando a competição com 39 gols sofridos em 10 jogos e fazendo com que os adversários fossem à final. Suspeitando do placar, os dirigentes do Galícia prometem parar o campeonato na Justiça, alegando combinação do resultado.
Vendido ou não, o certo é que o Leônico chegou ao fundo do poço. Campeão baiano de 1966 e tendo disputado dois campeonatos brasileiros em tempos idos, o tradicional clube de Salvador terá do que se envergonhar, seja pela desonra de se entregar, seja pela mediocridade técnica.
O seguinte quadro estava pintado antes da partida: somente os dois primeiros colocados do hexagonal se qualificariam para a decisão do torneio, que valeria o acesso à elite baiana. Com 27 pontos, a Feirense (ex-Palmeiras Nordeste e ex-Independente, denominações usadas nesta década), de Feira de Santana, já havia garantido a liderança e a vaga na final. Pelo segundo posto, a peleia era entre Guanambi e Galícia - este, com 21 pontos e saldo positivo de 12 gols, só cederia a vaga caso o Guanambi derrotasse o lanterna Leônico por 10 gols de diferença.
Improvável? Pois o Leônico pegou até pênalti mas mesmo assim levou 10-0 do Guanambi, fechando a competição com 39 gols sofridos em 10 jogos e fazendo com que os adversários fossem à final. Suspeitando do placar, os dirigentes do Galícia prometem parar o campeonato na Justiça, alegando combinação do resultado.
Vendido ou não, o certo é que o Leônico chegou ao fundo do poço. Campeão baiano de 1966 e tendo disputado dois campeonatos brasileiros em tempos idos, o tradicional clube de Salvador terá do que se envergonhar, seja pela desonra de se entregar, seja pela mediocridade técnica.
Um comentário:
Não há o que fazer, penso eu, judicialmente. Pode-se alegar que o time "facilitou", mas não passaria de hipótese, por mais que se pareça evidente.
Mesmo indo pela linha da debilidade técnica, como bem escreveste, o fato é desonroso para o clube. Pois se não há como punir judicialmente (a não ser que surjam provas concretas), por outro lado não há o tire esta mancha (a suspeita já basta) do currículo do clube.
Daí li que o clube já foi campeão baiano na década de 60, lembrei do Bagé (que também tem apenas um título estadual - 1925 -) mas que possue uma pequena (proporcionalmente) e orgulhosa torcida. É complicado.
Falando no Bagé, neste octogonal (Segundona RS/07) já não tinha chances de subir desde o começo do 2º turno, mas terminou a competição "endurecendo" para todos os adversários que ainda disputavam diretamente as duas vagas.
Lamento pelos torcedores do time baiano, em qualquer uma das hipóteses.
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