Não foi possível para o Sevilla repetir o feito de 2006 e conquistar a Supercopa Européia. Não, pois, se o dia era para relembrar Puerta, o desmoronamento emocional do time acabou sendo visto no segundo tempo, e a favorável vantagem de 1-0 que a equipe andaluz carregava até o intervalo se tornou insuficiente.Na etapa complementar, o Milan voltou com o espírito que o fez maior campeão da história deste torneio e, encontrando um rival abatido, não deixou a chance escapar. Gols de Inzaghi, Jankulovski e Kaká firmaram a virada e o 3-1 no placar. Isolando-se ainda mais no topo da galeria de vencedores da Supercopa, o quadro milanês sai de Monaco levando sua quinta taça para casa: as outras foram em 1989, 1990, 1994 e 2003.
Mesmo derrotado em uma final pela primeira vez desde o reinício de sua fase gloriosa, o Sevilla não saiu decepcionado. Como bem definiu o diário espanhol Marca, "lo que importa menos ahora es el resultado". Embora não tenham sido os sevillistas os responsáveis pela conquista, o título não deixou de ser dedicado a Puerta. Antonio, na camiseta das duas equipes, nas faixas e cânticos das torcidas, esteve lá, reconhecendo o esforço de seus companheiros e a justa conquista italiana.
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