Há uma final por jogar

Na Bombonera, pela noite, o rei da América do Sul pelo próximo ano começará a ser definido. Em Buenos Aires, dois gigantes tentarão reocupar o trono em que já estiveram - o Boca, por cinco ocasiões, o Grêmio, em duas.

"A final das finais", como vem sendo chamada por boa parte da imprensa portenha - dada a importância das equipes envolvidas - não tem favoritos, muito menos desfecho definido no primeiro jogo, qualquer que seja o placar. Na capital argentina, não serão 90 minutos de futebol, e sim a primeira hora e meia dessa guerra.

Guerra, aliás, que teve prévias em grandes batalhas travadas pelos times nas fases anteriores, uma vez que ambos começaram sob resultados ruins e foram crescendo ao longo da competição. Mais do que técnica, os times que duelarão nesta final tiveram raça para suportar e reverter todas as pressões que sofreram.

Pela luta, pelo empenho e pelos resultados, ninguém, em parte alguma do continente, merece mais o troféu do que Boca Juniors e Grêmio. Mas o caminho esburacado que percorreram ainda não atingiu o destino final. Só um deles poderá erguer a Copa. E há uma final por jogar.