Abdón Porte vestiu mais de duzentas vezes a camisa do Nacional de Montevidéo, por quatro anos, sempre aplaudido e por vezes ovacionado pela torcida.
O Nacional e sua vida se confundiram, se transformaram em uma coisa só.
Até que a boa fase de Abdón passou, seu futebol começou a diminuir estranhamente e ele perdeu a condição de titular do Nacional. Mas a paixão pelo Nacional não foi modificada. Abdón Porte insistiu, pediu para voltar, acreditando que era apenas uma fase e que as glórias do passado retornariam com seu talento.
Teve sua chance, mas não houve melhora. A torcida que tanto o aplaudiu agora vaiava as péssimas e inseguras atuações de Abdón, que não melhoravam de jeito algum.
Até que no verão de 1918, Abdón Porte se dirigiu ao estádio que tanto lhe rendeu sentimentos opostos e quando se completou meia-noite, com as luzes totalmente apagadas e sem nenhuma alma no estádio, Abdón se matou com um tiro no coração.
Em uma das mãos, a arma. Em outra uma carta.
O tempo passou. Conquistas, glórias, fracassos, crises, títulos, vitórias e derrotas do futebol uruguaio também, aos montes.
Para o velho Nacional de Montevidéo esteve faltando amor de seus atletas ao clube. Não da forma exagerada de Abdón, mas simplesmente honra a camisa azul, vermelha e branca.
E esse respeito vem sendo mostrado na Copa Libertadores da América, no ano de 2007.
Ontem, no Gran Parque Central 'el bravo Nacional' como definiu o jornal El País, venceu com autoridade, organização e raça o Velez Sarsfield da Argentina e se tornou líder de seu grupo na competição, com gols de Godín e Castro.
Os uruguaios podem até perder por dois gols de diferença em Porto Alegre, diante do Internacional, para conseguiram a sonhada classificação.
Se a honra e o futebol forem mantidos, o Nacional mostrará para a América um elenco de respeito, dificílimo de ser batido.
Ficha do jogo:
NACIONAL 2x0 VELEZ SARSFIELD
Estádio: Parque Central.Arbitragem: Carlos Chandía, Jorge Osorio e Osvaldo Talamilla (Chile)
Até que a boa fase de Abdón passou, seu futebol começou a diminuir estranhamente e ele perdeu a condição de titular do Nacional. Mas a paixão pelo Nacional não foi modificada. Abdón Porte insistiu, pediu para voltar, acreditando que era apenas uma fase e que as glórias do passado retornariam com seu talento.
Teve sua chance, mas não houve melhora. A torcida que tanto o aplaudiu agora vaiava as péssimas e inseguras atuações de Abdón, que não melhoravam de jeito algum.
Até que no verão de 1918, Abdón Porte se dirigiu ao estádio que tanto lhe rendeu sentimentos opostos e quando se completou meia-noite, com as luzes totalmente apagadas e sem nenhuma alma no estádio, Abdón se matou com um tiro no coração.
Em uma das mãos, a arma. Em outra uma carta.
O tempo passou. Conquistas, glórias, fracassos, crises, títulos, vitórias e derrotas do futebol uruguaio também, aos montes.
Para o velho Nacional de Montevidéo esteve faltando amor de seus atletas ao clube. Não da forma exagerada de Abdón, mas simplesmente honra a camisa azul, vermelha e branca.
E esse respeito vem sendo mostrado na Copa Libertadores da América, no ano de 2007.
Ontem, no Gran Parque Central 'el bravo Nacional' como definiu o jornal El País, venceu com autoridade, organização e raça o Velez Sarsfield da Argentina e se tornou líder de seu grupo na competição, com gols de Godín e Castro.
Os uruguaios podem até perder por dois gols de diferença em Porto Alegre, diante do Internacional, para conseguiram a sonhada classificação.
Se a honra e o futebol forem mantidos, o Nacional mostrará para a América um elenco de respeito, dificílimo de ser batido.
Ficha do jogo:
NACIONAL 2x0 VELEZ SARSFIELD
Estádio: Parque Central.Arbitragem: Carlos Chandía, Jorge Osorio e Osvaldo Talamilla (Chile)
Gols: 34' Diego Godín (N), 75' Gonzalo Castro (N)
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