Recife, capital de Pernambuco, dispensa maiores apresentações. Fundada em 1537, sempre foi portuguesa, até a independência do Brasil, com exceção de um período de ocupação holandesa entre 1630 e 1654, quando ficou sob o governo de Maurício de Nassau. Tornou-se cidade 1823. Atualmente com 1,5 milhão de habitantes estimados, a capital pernambucana é a maior cidade do Nordeste e a quinta mais populosa do Brasil.
Em Recife e seus municípios limítrofes, historicamente, surgiram grandes clubes, que se destacaram nacionalmente. Os casos mais famosos são de Náutico, Santa Cruz e Sport, até hoje as maiores forças do estado. Mas essa série não fala dos grandes clubes e sim dos alternativos. Portanto, vamos falar de um outro clube de Recife, pequeno, mas bem estruturado: o Intercontinental.
Fundado por Walberto Barros Dias (que dirige a instituição até hoje) em 26 de dezembro de 1999, a partir do antigo clube Grêmio Petribu, chamou-se desde o princípio Intercontinental Futebol Clube. A simbologia e multicor do escudo (e uniforme) do clube têm explicação: significam a interação entre os continentes. Seguindo a tradição Olímpica, o Amarelo representa a Ásia, o Azul é a Europa, o Verde é a Oceania, o Vermelho representa a América e o Preto simboliza a África. O branco, ao fundo, significaria a paz entre os povos. O Intercontinental é conhecido popularmente por "Inter" e tem no saci o seu mascote.
Profissionalizado desde cedo, o clube inicia a disputa do Campeonato Pernambucano da 2ª Divisão em 2000. Naquele ano, após superar a primeira fase sem sustos, o Intercontinental não resiste e é eliminado no segundo estágio do campeonato, sem vencer nenhum dos jogos disputados naquela fase. Consciente da sua falta de torcida, o Intercontinental desde o início priorizou a formação de talentos e os negócios, deixando o âmbito esportivo em segundo plano.
Mesmo com um time de garotos, com idade para jogar na base de grandes clubes, o Inter faz uma belíssima campanha na segunda divisão de 2001 (sofrendo apenas 2 derrotas em 19 jogos disputados), e é vice-campeão do torneio. A classificação valeu o acesso à elite pernambucana ao lado do Petrolina. Também nesse ano, iniciam-se os projetos de construção de CTs e concentrações de alto nível para o clube.
Fazendo intercâmbio com equipes portuguesas e suíças, visando conquistar credibilidade em mercados externos, ao mesmo tempo em que construía uma estrutura esportiva sem igual no Pernambuco, o Intercontinental entra em 2002 disposto a fazer bonito no Campeonato Estadual. E, de fato, o time não decepciona. Consegue evitar o rebaixamento (faz uma campanha mediana, terminando na sexta colocação do Pernambucano) e ainda conquistou resultados importantes, tendo sido invicto nos confrontos contra o Sport (um empate em 1x1, e uma vitória por 4x2) e vencido um confronto contra o Santa Cruz (por 2x1).
Em 2003, finalmente, o Intercontinental conclui parte de seus projetos. Constrói um centro de treinamento de alto nível, com cinco campos com irrigação computadorizada, salas de musculação com equipamentos modernos e um hotel-comparação. Centro de treinamento este, superior a qualquer outro do estado, inclusive dos grandes clubes. Talvez pelo grande investimento em estrutura, o clube tenha esquecido de formar uma equipe competitiva. Fazendo um primeiro turno medíocre no Pernambucano de 2003 (com apenas 1 vitória em 9 jogos), o Intercontinental melhora no returno, mas mesmo assim, faz uma campanha insuficiente para se recuperar totalmente. Resultado: ficou no nono lugar geral (entre 10 equipes) e acabou rebaixado.
Um duro golpe para um clube que apostava tão fortemente no futuro. Sabendo das dificuldades em formar um time, mas tendo uma belíssima estrutura, o Intercontinental licencia-se das competições em 2004, buscando reformular seu futebol. O retorno em 2005 ainda é abaixo do esperado. Jogando a Segunda Divisão de Pernambuco, o Intercontinental perde 8 dos 10 jogos disputados e passa longe de brigar pelo acesso. Em 2006, a situação foi parecida. Sem perspectiva, o Intercontinental inscreve-se na segundona pernambucana, mas desiste da disputa do torneio antes mesmo do seu início, licenciando-se, dessa forma, por mais uma temporada.
E é assim que o Inter entra em 2007. Seu investimento em estrutura foi bem feito, e disso ninguém discorda, mas seus resultados esportivos estão muito abaixo do esperado. Conformado em ser um clube formador de atletas de base para que estes possam brilhar profissionalmente em outras equipes, o Intercontinental entra neste ano como um dos prováveis participantes da Segunda Divisão de Pernambuco. Entretanto, não será surpresa se, mais uma vez, o time desistir de disputar os campeonatos, destinando suas atenções à revelação de novos talentos.
Em Recife e seus municípios limítrofes, historicamente, surgiram grandes clubes, que se destacaram nacionalmente. Os casos mais famosos são de Náutico, Santa Cruz e Sport, até hoje as maiores forças do estado. Mas essa série não fala dos grandes clubes e sim dos alternativos. Portanto, vamos falar de um outro clube de Recife, pequeno, mas bem estruturado: o Intercontinental.
Fundado por Walberto Barros Dias (que dirige a instituição até hoje) em 26 de dezembro de 1999, a partir do antigo clube Grêmio Petribu, chamou-se desde o princípio Intercontinental Futebol Clube. A simbologia e multicor do escudo (e uniforme) do clube têm explicação: significam a interação entre os continentes. Seguindo a tradição Olímpica, o Amarelo representa a Ásia, o Azul é a Europa, o Verde é a Oceania, o Vermelho representa a América e o Preto simboliza a África. O branco, ao fundo, significaria a paz entre os povos. O Intercontinental é conhecido popularmente por "Inter" e tem no saci o seu mascote.
Profissionalizado desde cedo, o clube inicia a disputa do Campeonato Pernambucano da 2ª Divisão em 2000. Naquele ano, após superar a primeira fase sem sustos, o Intercontinental não resiste e é eliminado no segundo estágio do campeonato, sem vencer nenhum dos jogos disputados naquela fase. Consciente da sua falta de torcida, o Intercontinental desde o início priorizou a formação de talentos e os negócios, deixando o âmbito esportivo em segundo plano.
Mesmo com um time de garotos, com idade para jogar na base de grandes clubes, o Inter faz uma belíssima campanha na segunda divisão de 2001 (sofrendo apenas 2 derrotas em 19 jogos disputados), e é vice-campeão do torneio. A classificação valeu o acesso à elite pernambucana ao lado do Petrolina. Também nesse ano, iniciam-se os projetos de construção de CTs e concentrações de alto nível para o clube.
Fazendo intercâmbio com equipes portuguesas e suíças, visando conquistar credibilidade em mercados externos, ao mesmo tempo em que construía uma estrutura esportiva sem igual no Pernambuco, o Intercontinental entra em 2002 disposto a fazer bonito no Campeonato Estadual. E, de fato, o time não decepciona. Consegue evitar o rebaixamento (faz uma campanha mediana, terminando na sexta colocação do Pernambucano) e ainda conquistou resultados importantes, tendo sido invicto nos confrontos contra o Sport (um empate em 1x1, e uma vitória por 4x2) e vencido um confronto contra o Santa Cruz (por 2x1).
Em 2003, finalmente, o Intercontinental conclui parte de seus projetos. Constrói um centro de treinamento de alto nível, com cinco campos com irrigação computadorizada, salas de musculação com equipamentos modernos e um hotel-comparação. Centro de treinamento este, superior a qualquer outro do estado, inclusive dos grandes clubes. Talvez pelo grande investimento em estrutura, o clube tenha esquecido de formar uma equipe competitiva. Fazendo um primeiro turno medíocre no Pernambucano de 2003 (com apenas 1 vitória em 9 jogos), o Intercontinental melhora no returno, mas mesmo assim, faz uma campanha insuficiente para se recuperar totalmente. Resultado: ficou no nono lugar geral (entre 10 equipes) e acabou rebaixado.
Um duro golpe para um clube que apostava tão fortemente no futuro. Sabendo das dificuldades em formar um time, mas tendo uma belíssima estrutura, o Intercontinental licencia-se das competições em 2004, buscando reformular seu futebol. O retorno em 2005 ainda é abaixo do esperado. Jogando a Segunda Divisão de Pernambuco, o Intercontinental perde 8 dos 10 jogos disputados e passa longe de brigar pelo acesso. Em 2006, a situação foi parecida. Sem perspectiva, o Intercontinental inscreve-se na segundona pernambucana, mas desiste da disputa do torneio antes mesmo do seu início, licenciando-se, dessa forma, por mais uma temporada.
E é assim que o Inter entra em 2007. Seu investimento em estrutura foi bem feito, e disso ninguém discorda, mas seus resultados esportivos estão muito abaixo do esperado. Conformado em ser um clube formador de atletas de base para que estes possam brilhar profissionalmente em outras equipes, o Intercontinental entra neste ano como um dos prováveis participantes da Segunda Divisão de Pernambuco. Entretanto, não será surpresa se, mais uma vez, o time desistir de disputar os campeonatos, destinando suas atenções à revelação de novos talentos.
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