Craques da América Latina - 4

Chiqui Arce

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Francisco Javier Arce Rolón, um dos maiores jogadores da história do Paraguay nasceu na cidade de Paraguari em 2 de abril de 1971.

Começou sua carreira nas categorias do XV de Maio, modesto time de sua cidade natal, e chamou a atenção dos olheiros do Cerro quando foi jogar a final de um torneio na capital, Assunção.

O lateral direito, agora jogando pelo time do seu coração(e de mais da metade dos paraguaios), aprimorou suas virtudes, como a forte marcação e as certeiras cobranças de falta e penalti, transformando-se em um dos principais jogadores do Cerro Porteño onde conquistou os campeonatos paraguaios de 91, 92 e 94.

Arce que já era muito elogiado no Paraguay se transfere para o Grêmio em 95, fazendo parte de uma das melhores equipes da história do tricolor dos pampas - no Grêmio, Arce, que já era um lateral completo, foi campeão de quase tudo - Libertadores de 95, os campeonatos gaúchos de 95 e 96, a Recopa de 96 e a Copa do Brasil de 1997, perdendo apenas o Mundial Interclubes para o Ajax, onde errou um pênalti, fato que não sujou sua magnífica trajetória no Grêmio.

Homem de confiança de Felipão, seu treinador em toda a época em que jogou no Grêmio. Arce se transfere para o Palmeiras em 1998, onde foi muito elogiado pela crítica do centro do país, que demorou a reconhecer suas virtudes enquanto jogava no Sul.
Pela equipe paulista Arce aumentou mais ainda sua galeria de troféus: venceu a Copa do Brasil e a Mercosul em 1998, a Libertadores de 1999 e a Copa dos Campeões em 2000.

Em 2003 Arce embarca para o Japão para jogar no Gamba Osaka durante duas temporadas, antes de voltar e encerrar a carreira no Libertad do Paraguay - onde hoje é auxiliar técnico - em 2005.

Pela seleção jogou duas Copas do Mundo e marcou um dos mais belos gols da Copa de 2002, confira no vídeo abaixo.
Para alguns Arce teria que ter nascido no Brasil - os paraguaios, com certeza não concordam.