TOCANTINÓPOLIS ESPORTE CLUBE
Tocantins é o estado mais novo do Brasil. Criado apenas em 1988, por determinação da Constituição daquele ano, foi formado a partir da divisão do Estado de Goiás (da região central ao norte).
Exatamente por isso, o futebol daquele estado teve um desenvolvimento tardio. A força das equipes da capital goiana e das cidades próximas, aliadas ao pouco destaque do que era a região norte de Goiás, dificultou que se fizesse um futebol profissional naquela área.
Todavia, com o desmembramento de Tocantins, as portas do futebol abriram-se às cidades pequenas da região. Uma delas, foi Tocantinópolis. Pequena cidade, atualmente com 25 mil habitantes, é sede de um dos mais estruturados clubes do estado.
Fundado como clube amador em 01/01/1989, o Tocantinópolis Esporte Clube (ou TEC, como também é conhecido), usa a data de 14/03/1993 como fundação oficial. Esta data, de 1993, foi quando o clube foi "refundado", como profissional. Isso ocorreu porque naquele ano a Federação Tocantinense de Futebol (fundada em 1990), organizaria o primeiro Campeonato Estadual.
E já em 1993, o Tocantinópolis mostrou a que veio, e no torneio disputado por 8 equipes (ainda sem nenhuma equipe da capital, Palmas), conquistou o pioneiro Campeonato Tocantinense, tendo como vice o Gurupi (que mais tarde também se mostraria uma força no estado). Também naquele ano, o TEC teve o artilheiro da competição, Gil, que fez 11 gols ao longo da campanha. A
pesar do título, entretanto, o clube não disputou nenhuma competição nacional por causa dele.
As participações no Campeonato Tocantinense seguiram ao longo da década de 1990, sem interrupções. Entretanto, o time não conseguia repetir o sucesso do primeiro ano. Por vezes brigando no topo e por outras ocupando a lanterna, o TEC deixava a desejar. Em 1996, veio um respingo do sucesso anterior, mas em outro torneio, na Copa Tocantins. Uma grande campanha, que o levou à final, onde seria derrotado pelo Kaburé, ficando com o vice-campeonato.
Em 1997, surge outro gigante no estado: o Palmas Futebol e Regatas, primeiro representante forte da capital. E também em 1997, o Tocantinópolis repete o sucesso do ano anterior na Copa Tocantins. Tendo realizado novamente a melhor campanha do torneio, acabou deixando o título escapar na final, diante do Alvorada. Naquele ano, também jogou a Série C do Campeonato Brasileiro (sua primeira participação nacional), onde só seria eliminado na segunda fase, pelo Goiânia-GO.
Em 1998, o TEC não repete as boas campanhas e termina sem destaque nos torneios estaduais (aquele também seria o último ano da Copa Tocantins). Em 1999, num estadual mais enxuto (com apenas 6 times), o TEC recupera o caminho de boas campanhas. Superando as classificatórias, o time perde a final diante do Interporto, em casa, numa disputa de pênaltis. Também teria uma participação na Série C, onde, pegando um grupo difícil (com Botafogo-PB, Moto Club-MA, Fortaleza-CE, entre outros), não passa da primeira fase.
No ano de 2000, apesar do fraco desempenho no estadual, o time disputa a Copa João Havelange, pelo módulo verde e branco. A campanha acabou sendo a 76ª melhor, entre os 115 que disputaram aquele esdrúxulo torneio. E o destaque nacional se manteve no cenário estadual em 2001. Realizando uma campanha impecável (12 jogos, 9 vitórias e 3 empates), o Tocantinópolis perde o título novamente em casa e novamente nos pênaltis, diante do poderoso Palmas, sagrando-se assim, vice-campeão invicto. Os sucessivos bons resultados estaduais, tornam o TEC um freqüentador assíduo da Série C.2002 é o ano em que o Tocantinópolis finalmente sai da fila. Depois de várias campanhas destacadas, que sempre acabavam sendo jogadas fora no detalhe, o TEC realiza novamente um grande estadual (24 jogos, 14 vitórias, 8 empates e 2 derrotas) e, ao derrotar o Palmas fora de casa, vinga-se do ano anterior, e leva o segundo título para sua terra. Além de tudo, o TEC teve o melhor ataque (59 gols ao longo da campanha) e o artilheiro da competição (Gélo, que fez 17 gols - o maior goleador até então). Em 2003, o clube, que já era velho conhecido na Série C, estréia na Copa do Brasil. Sua participação é encerrada logo na primeira fase, diante do Vitória-BA. Mas não sem antes dar um aviso: o TEC venceu os baianos em pleno Barradão por 1x0, e só foi eliminado pelo gol qualificado. Também em 2003, o time repete a boa campanha do ano anterior, destacando-se no estadual (9 vitórias em 12 jogos) e sendo eliminado apenas nas semifinais, nos pênaltis, pelo Gurupi.
Em 2004, após uma primeira fase perfeita (onde foi líder), o TEC sucumbe no quadrangular semifinal, acabando pelo segundo ano consecutivo na 3ª colocação. Já em 2005, depois de vários anos fazendo boas campanhas, o TEC é apenas regular no Tocantinense (6 vitórias, 6 empates e 6 derrotas, em 18 jogos), e acaba na 6ª colocação, entre 10 clubes.
Mas em 2006 tudo volta ao normal. O TEC realiza novamente uma belíssima campanha no certame estadual (12 vitórias, 3 empates e 3 derrotas, em 18 jogos). Mas, mesmo tendo a melhor campanha da competição (acabou com 8 pontos a mais que o campeão), é derrotado na final pelo Araguaína, no estádio Gauchão, e fica com o vice-campeonato. Apesar da infelicidade, o time novamente tem o artilheiro da competição (Max, que fez 19 gols).
Para este ano de 2007, o Tocantinópolis ainda está formando sua equipe. O Campeonato Tocantinense inicia dia 04/03 para o TEC (a estréia é em casa, diante do Kaburé), e o time realiza uma forte preparação para tentar reconquistar um troféu que quando não é seu, sempre passa perto de ser levantado pelo "verdão do norte" (como também é conhecido). O Campeonato Estadual deste ano será o maior da história (contará com 12 equipes), embora o grande destaque deste início de ano sejam as resoluções da federação: 3 clubes (Alvorada, Colinas e Miracema) foram suspensos de todas as competições por 2 anos, em virtude de fatos ocorridos em 2006. Isso coloca na disputa algumas equipes novas, sem tradição ou estrutura, o que teoricamente pode favorecer o TEC. Sem o Colinas (sempre um forte participante), os favoritos para o estadual deste ano são Araguaína, Gurupi, Palmas e, claro, o Tocantinópolis.
Exatamente por isso, o futebol daquele estado teve um desenvolvimento tardio. A força das equipes da capital goiana e das cidades próximas, aliadas ao pouco destaque do que era a região norte de Goiás, dificultou que se fizesse um futebol profissional naquela área.
Todavia, com o desmembramento de Tocantins, as portas do futebol abriram-se às cidades pequenas da região. Uma delas, foi Tocantinópolis. Pequena cidade, atualmente com 25 mil habitantes, é sede de um dos mais estruturados clubes do estado.
Fundado como clube amador em 01/01/1989, o Tocantinópolis Esporte Clube (ou TEC, como também é conhecido), usa a data de 14/03/1993 como fundação oficial. Esta data, de 1993, foi quando o clube foi "refundado", como profissional. Isso ocorreu porque naquele ano a Federação Tocantinense de Futebol (fundada em 1990), organizaria o primeiro Campeonato Estadual.
E já em 1993, o Tocantinópolis mostrou a que veio, e no torneio disputado por 8 equipes (ainda sem nenhuma equipe da capital, Palmas), conquistou o pioneiro Campeonato Tocantinense, tendo como vice o Gurupi (que mais tarde também se mostraria uma força no estado). Também naquele ano, o TEC teve o artilheiro da competição, Gil, que fez 11 gols ao longo da campanha. A
pesar do título, entretanto, o clube não disputou nenhuma competição nacional por causa dele.As participações no Campeonato Tocantinense seguiram ao longo da década de 1990, sem interrupções. Entretanto, o time não conseguia repetir o sucesso do primeiro ano. Por vezes brigando no topo e por outras ocupando a lanterna, o TEC deixava a desejar. Em 1996, veio um respingo do sucesso anterior, mas em outro torneio, na Copa Tocantins. Uma grande campanha, que o levou à final, onde seria derrotado pelo Kaburé, ficando com o vice-campeonato.
Em 1997, surge outro gigante no estado: o Palmas Futebol e Regatas, primeiro representante forte da capital. E também em 1997, o Tocantinópolis repete o sucesso do ano anterior na Copa Tocantins. Tendo realizado novamente a melhor campanha do torneio, acabou deixando o título escapar na final, diante do Alvorada. Naquele ano, também jogou a Série C do Campeonato Brasileiro (sua primeira participação nacional), onde só seria eliminado na segunda fase, pelo Goiânia-GO.
Em 1998, o TEC não repete as boas campanhas e termina sem destaque nos torneios estaduais (aquele também seria o último ano da Copa Tocantins). Em 1999, num estadual mais enxuto (com apenas 6 times), o TEC recupera o caminho de boas campanhas. Superando as classificatórias, o time perde a final diante do Interporto, em casa, numa disputa de pênaltis. Também teria uma participação na Série C, onde, pegando um grupo difícil (com Botafogo-PB, Moto Club-MA, Fortaleza-CE, entre outros), não passa da primeira fase.
No ano de 2000, apesar do fraco desempenho no estadual, o time disputa a Copa João Havelange, pelo módulo verde e branco. A campanha acabou sendo a 76ª melhor, entre os 115 que disputaram aquele esdrúxulo torneio. E o destaque nacional se manteve no cenário estadual em 2001. Realizando uma campanha impecável (12 jogos, 9 vitórias e 3 empates), o Tocantinópolis perde o título novamente em casa e novamente nos pênaltis, diante do poderoso Palmas, sagrando-se assim, vice-campeão invicto. Os sucessivos bons resultados estaduais, tornam o TEC um freqüentador assíduo da Série C.2002 é o ano em que o Tocantinópolis finalmente sai da fila. Depois de várias campanhas destacadas, que sempre acabavam sendo jogadas fora no detalhe, o TEC realiza novamente um grande estadual (24 jogos, 14 vitórias, 8 empates e 2 derrotas) e, ao derrotar o Palmas fora de casa, vinga-se do ano anterior, e leva o segundo título para sua terra. Além de tudo, o TEC teve o melhor ataque (59 gols ao longo da campanha) e o artilheiro da competição (Gélo, que fez 17 gols - o maior goleador até então). Em 2003, o clube, que já era velho conhecido na Série C, estréia na Copa do Brasil. Sua participação é encerrada logo na primeira fase, diante do Vitória-BA. Mas não sem antes dar um aviso: o TEC venceu os baianos em pleno Barradão por 1x0, e só foi eliminado pelo gol qualificado. Também em 2003, o time repete a boa campanha do ano anterior, destacando-se no estadual (9 vitórias em 12 jogos) e sendo eliminado apenas nas semifinais, nos pênaltis, pelo Gurupi.
Em 2004, após uma primeira fase perfeita (onde foi líder), o TEC sucumbe no quadrangular semifinal, acabando pelo segundo ano consecutivo na 3ª colocação. Já em 2005, depois de vários anos fazendo boas campanhas, o TEC é apenas regular no Tocantinense (6 vitórias, 6 empates e 6 derrotas, em 18 jogos), e acaba na 6ª colocação, entre 10 clubes.Mas em 2006 tudo volta ao normal. O TEC realiza novamente uma belíssima campanha no certame estadual (12 vitórias, 3 empates e 3 derrotas, em 18 jogos). Mas, mesmo tendo a melhor campanha da competição (acabou com 8 pontos a mais que o campeão), é derrotado na final pelo Araguaína, no estádio Gauchão, e fica com o vice-campeonato. Apesar da infelicidade, o time novamente tem o artilheiro da competição (Max, que fez 19 gols).
Para este ano de 2007, o Tocantinópolis ainda está formando sua equipe. O Campeonato Tocantinense inicia dia 04/03 para o TEC (a estréia é em casa, diante do Kaburé), e o time realiza uma forte preparação para tentar reconquistar um troféu que quando não é seu, sempre passa perto de ser levantado pelo "verdão do norte" (como também é conhecido). O Campeonato Estadual deste ano será o maior da história (contará com 12 equipes), embora o grande destaque deste início de ano sejam as resoluções da federação: 3 clubes (Alvorada, Colinas e Miracema) foram suspensos de todas as competições por 2 anos, em virtude de fatos ocorridos em 2006. Isso coloca na disputa algumas equipes novas, sem tradição ou estrutura, o que teoricamente pode favorecer o TEC. Sem o Colinas (sempre um forte participante), os favoritos para o estadual deste ano são Araguaína, Gurupi, Palmas e, claro, o Tocantinópolis.
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