sexta-feira, 10 de abril de 2009

De alambrados e juízes medrosos

IJUHY - O bandeirinha de Segundona Gaúcha é o cidadão com a profissão mais perigosa do mundo. Indefeso, correndo a centímetros de um alambrado repleto de torcedores que bufam raivosos e gritam “olha o mijo”, ele passa a partida inteira zanzando da linha central do gramado ao fundo do campo. Sua missão: marcar o que vê. Sua ação: ceder alguns lances NO GRITO aos aficionados locais, para sair dali inteiro. Em Panambi o torcedor entra no estádio sem passar por revista policial. Ontem, ao menos, entrava. Imagine o tamanho do problema dos homens de amarelo.

Estádios interioranos são todos assim, lâminas afiadas ameaçando despencar nos pescoços dos árbitros, mas o Complexo Piratini de Panambi é mais. Desde os célebres confrontos da SER Panambi contra o São Luiz em Ijuí, por Segundonas da metade da década, eu me intrigava sobre como seria o estádio panambiense. Nunca houvera futebol profissional por lá. O clube surgiu num 1º de janeiro de 2004, recente. Não deveria haver mais que um campo cercado, umas arquibancadas. Talvez os torcedores até assistissem às partidas sobre as árvores.

Conheci o campo do Panambi ontem e o fim do mistério não desfez o encanto: o Complexo Piratini é EXATAMENTE o que eu esperava dele. Alambrados ao redor do gramado, como em qualquer campo de várzea, e cinco arquibancadas, para dizer que não é um estádio varzeano. Duas delas estão em cada lateral do campo, e uma atrás da goleira mais próxima da entrada. Os muros que cercam o Complexo são tão baixos que algum torcedor em pé sobre o último degrau da geral poderia cair para o lado de fora, se desequilibrado – inexistem proteções. Como inexiste um pavilhão no estádio.

Não sou daqueles que criticam qualquer coisinha de um estádio interiorano como o mais letal dos absurdos, que querem banir todos os times menores porque eles botariam em risco as pessoas. Mas certas coisas são verdadeiramente incompreensíveis. A Boca do Lobo de Pelotas esperou até ontem para ser liberada pelo Corpo de Bombeiros, enquanto outros estádios bem menos estruturados, como o panambiense, estão aí recebendo jogos há tempos. Tudo bem. Desastres em estádios interioranos acontecem mui raramente, na maior parte das vezes são anunciados, e os torcedores costumam ser pacíficos entre si.

Ou não.

Mas quem realmente sofre nas mãos dos torcedores não são outros torcedores, e sim os juízes. Pergunte para qualquer bandeirinha de Segundona. Pergunte para o de ontem, que a certa altura só faltava virar para as arquibancadas, fazer sinal de positivo e prometer que no próximo lance marcaria algo a favor da torcida local. Pois a torcida de Panambi é fanática. Dizer isso de um time com cinco anos de existência, que mal aparece na divisão inferior de seu próprio estado, parece forçado, mas só estranha quem não teve a experiência de ver os panambienses lotando seu pedaço de 19 de Outubro em um jogo contra o São Luiz como eu tive. Nem mesmo o Santo Ângelo, que era rival e também próximo, trazia tanta gente para ver seu time em Ijuí.

E ontem os panambienses lotaram o Complexo Piratini e suas cinco arquibancadas para ver o time dali receber o Riograndense de Santa Maria, entusiasmado por uma campanha que vinha sendo a melhor da Segundona Gaúcha em 2009. Carros ocupavam todas as ruas nos arredores do estádio, vozes tomavam o ar ameno de uma noite com menos de vinte graus. Ameaças martelavam a cabeça do bandeirinha que corria junto à lateral. Jogadores começavam a entrar em campo. Os brancos da casa. Os verdes santa-marienses. O Riograndense não tinha Bonaldi. O Panambi não tinha Balaio.

Perdeu mais o Riograndense com o seu ausente notável. Até porque o Panambi não poderia sentir falta de um jogador que defende o Atlético Carazinho, mas eu precisava de um nome sonoro. Os primeiros minutos foram da equipe local. Nem parecia que do outro lado estavam os líderes da chave. Bem, o Panambi das duas vitórias, dois empates e duas derrotas em seis rodadas, da campanha mediana, não mais, dominava as ações e criava as melhores oportunidades. Os de Santa Maria tinham dificuldades grotescas para passar do meio de campo. Divertia-se a numerosa torcida do Panambi. Riam cada vez que um jogador santa-mariense caía no chão contorcido em dor. Riam alto. Humilhavam os adversários de tal forma que eles, impelidos pela vergonha, levantavam-se rapidamente e voltavam à partida.

Riram e vibraram mais aos 16 minutos. Da direita, cruzamento à área. Domínio erguendo a bola. Batida de virada, de voleio. Juberci Alves da Cruz para o cartório, JUBA para os amigos e para o futebol, o craque que nuns instantes de inspiração marcou um autêntico golaço. Juba mandou uma patada no ângulo esquerdo de Mainardi, que tocou mas não tirou, e fez da superioridade técnica vantagem no placar. Panambi um a zero. E o Riograndense sem reação. A primeira chance dos visitantes só nasceu dez minutos depois do gol, em chute de longe espalmado pelo arqueiro panambiense, e o crescimento ocasionado pelo resultado adverso gerou apenas lances esporádicos, aleatórios.

Foi no segundo tempo que o sol brilhou para o Riograndense, apesar de já serem então oito e meia da noite, e o futuro começou a prometer bonança. Sobraram contra-ataques para o Panambi, que morria na incapacidade daquele que já foi mito um dia, Evandro Brito. Os aficionados então voltaram a fazer a sua parte. A Mancha Verde cantava, furiosa, sob as barras localizadas atrás do gol, músicas que ora imitavam a Geral do Grêmio, ora enredavam pela Popular do Inter, e só faltavam entoar “Somos campeões do mundo e da Libertadores também”, porque todo o resto foi áudio ambiente de Olímpico ou Beira-Rio. Longe deles, nas laterais do campo, os torcedores que não cantam mas nem por isso não apoiam usavam os pulmões e a garganta para novamente apertar os homens de amarelo.

O bandeirinha começou a marcar alguns lances por conta própria, em jogadas duvidosas. O juiz fez mais. Aos 68, num episódio que permanece rodeado por brumas e sem explicações convincentes, com a bola já perdida fora do campo, o apitador puxou o cartão vermelho do bolso, mostrou para um do time de verde e arrancou comemorações dos torcedores. Ninguém entendeu. Falta fora do lance? Não havia um panambiense caído. Xingamento? Após uma jogada sem polêmica, não fazia sentido. Aos de Panambi não importava. Aos de Santa Maria desesperava. Indignado, disposto a ir para cima do árbitro mas carregado para fora do campo por um companheiro que não queria perder tempo, o expulso Zé Carlos era o detentor do segredo da noite – pode ter sido o único que entendeu o real motivo de ser mandado para a rua, mas também pode ter sido o mais surpreso de todos.

Aguerrido, o Riograndense com dez permaneceu no ataque, jogando melhor e sendo pouquíssimo ameaçado pelo Panambi. Chegaram, sim, os locais, mas não com frequência maior que os visitantes. Passou o tempo com o 1 a 0 ainda anunciado pelas rádios, chegando os minutos finais com o time da casa defendendo-se a todo o custo. No minuto 88, Alfinete, o homem que tenta de todas as formas fazer um gol mas carece absurdamente de técnica, recebeu um passe perfeito no pé, na pequena área, e mandou por cima a oportunidade santa-mariense de empate.

Quatro minutos depois, em meio aos acréscimos, uma chance ainda mais evidente: o goleiro Rodrigo salvou milagrosamente um desvio decisivo de cabeça do ataque ferroviário, que subiu livre em levantamento. Simultaneamente, três jogadores do Riograndense jogaram-se ao chão com as mãos na cabeça. Estava perdido o jogo. A seguir, no apito final do árbitro, o time visitante inteiro foi para cima dos apitadores, querendo resolver na pancada o que julgaram ter sido um roubo. A confusão rendeu pouco, mas o Panambi que aguarde o novo confronto direto, marcado para o final de semana do dia 19. Lá em Santa Maria também há alambrados, torcedores furiosos, e árbitros que tremem as pernas.

10 comentários:

Rafael Zito disse...

Gostaria de convidá-lo a dar seu parecer no quadro "Opiniao" dessa semana... www.esportejornalismo.blogspot.com

O jogador Adriano, da Inter de Milão e da seleção brasileira, resolveu dar um tempo em sua carreira. Este é o assunto abordado no quadro “OPINIÃO” desta semana. O Blog Jornalismo Esportivo quer discutir até que ponto a fama atrapalha a vida de um jogador que, ao sair do nada, é transformado em ídolo absoluto de um clube europeu, mesmo sem o preparo psicológico para isso.

Yuri disse...

Ah, qualquer coisa e só levar um revólver pro campo e se defender dos torcedores, como fez aquele bandeira da Romênia. A torcida foi protestar e ele só mostrou o GATILHO contra os fãs. Vê se alguém mexeu com ele...

Anônimo disse...

PARA QUEM JÁ FOI EM SANTA MARIA OLHAR JOGOS DA SEGUNDONA E CONHECEU O "ESTADIO" NÃO É MUITO DIFERENTE EM SANTA MARIA. E A PRESSÃO POR PARTE DE JOGADORES, TORCIDAS NÃO É DIFENRENTE EM NENHUM LUGAR, NEM AQUI E NEM NA CHINA. E QUANTO A TORCIDA ENTRAR SEM SER REVISTADOS, FOI UMA MINORIA DE PANAMBI, ARÉ A BRIGADA CHEGAR AO ESTÁDIO, MÁS QUEM VEIO DE SANTA MARIA, ACREDITO QUE POR A SER PANAMBI TER USADO A BOA FÉ, ESTES SIM NÃO FORAM REVISTADOS, POIS ENTRARAM COM O ÔNIBUS DOS JOGADORES E AINDA NÃO PAGARAM INGRESSO, E FICARAM DIZENDO UM MONTE DE BESTEIRA. E O QUE SE VIU POR ESTES DE SANTA MARIA QUE ESTAVAM ATRAS DE UM BANDEIRINHA, ESTES ESTAVAM LOUCOS, ALGUNS JÁ HAVIAM TOMADO UM POUCO ALÉM DA CONTA, E OFENDERAM TODOS DE UMA MANEIRA GENERALIZADA, ENTÃO EU FICO PERGUNTANDO, QUEM SÃO ESTES, OS BADERNEIROS, SE A TORCIDA DE PANAMBI CANTA, GRITA, CHINGA, A DE SANTA MARIA NÃO É DIFERENTE, E MAIS, PODEMOS TER UM ESTÁDIO MODESTO, PRECÁRIO, FALTANDO UM MONTE DE COISA, MÁS EM NENHUM MOMENTO FALTOU RESPEITO COM O POVO DE SANTA MARIA, TODOS FORAM TRATADOS DIGNAMENTE, DIFERENTE SE ERA JOGADOR, TORCEDOR OU DA DIREÇÃO DO RIO GRANDENSE. ESPERO QUE ESTAS PESSOAS, NÃO QUEIRAM TRAZER PROBLEMAS PARA O FUTEBOL, POIS ISTO TUDO ACIMA QUE FOI RELATADO NO BLOGGER, E INCITAR A TORCIDA A BRIGAR. FAZEM A PARTE DE VCS INCENTIVANDO O ESPORTE.

Maurício Brum disse...

Bah, eu esperava que me xingassem por exaltar uma pressão que nem foi tão grande assim, mas nunca pensei que alguém ia ficar ofendido por isso, haha.

Certamente o estádio de Santa Maria não é tão melhor que o de Panambi. Assim como o de Júlio de Castilhos não é. Ou como, provavelmente, não é o de Santo Ângelo, que ainda não conheço. E isso é sensacional. Os estádios desse tipo são toda a alma da Segundona Gaúcha, é excelente que haja campos assim. Como disse no texto, não sou daqueles que os criticam - é fantástico que as equipes pequenas façam um esforço, qualquer que seja, para montar uma estrutura mínima e sustentar um futebol profissional. Caramba, o Panambi tem cinco anos de existência, só um alienado pediria algo grandioso. A comparação, que tentei suavizar ao máximo, não queria depreciar esses estádios, mas ironizar os critérios de segurança ou o rigor deles, que fazem campos sabidamente melhor estruturados, como o de Pelotas, demorarem a conseguir uma liberação.

A pressão das torcidas, os xingamentos e ameaças aos árbitros, tudo isso faz parte do FOLCLORE do futebol gaúcho - algo que praticamente não existe mais na primeira divisão, e que portanto deve ser valorizado enquanto ainda é visto na Segundona. Tem quem não goste, mas aqui nós valorizamos desde sempre o futebol-força com todas as suas facetas, das arquibancadas aos pontapés sobre a grama. É isso que um texto assim quer transmitir, a parte idealizada de uma Segundona, que, no meu imaginário de TORCEDOR (e aqui são relatadas experiências de quem viu o jogo direto dos alambrados, como qualquer torcedor, e não um bocó observando de dentro do campo e sem saber da história) tem que ter sempre jogos peleados. Seja com o Panambi, com o Milan, com o Pelotas ou até com um time ridículo, de empresários e sem torcida como é o Porto Alegre do Assis. Basta ler um pouco mais o blog para perceber que o teor aqui é este.

Dizer que a torcida de Panambi faz a pressão que fez naquela noite jamais será uma crítica negativa - pelo contrário, é um louvor. Ninguém quer ver os torcedores interioranos entrarem nos estádios carregando tochas, facões e espingardas e reeditar cenas de verdadeira guerra nas arquibancadas (como aconteceu numa certa decisão de Segundona Gaúcha em 1990, entre o São Luiz de Ijuí e a Associação Santa Bárbara, mas essa é outra história). Nossas batalhas aqui são todas metafóricas. Queremos, isso sim, que os jogadores se quebrem entre si, na base dos carrinhos e, quem sabe, voadoras - e isto eu não nego. O jogo é deles. Se querem desempenhá-lo com dribles bonitos ou na base do pau, tanto faz como fez.

Quanto à não-revista, bom, aconteceu mesmo. Não interessa por quanto tempo foi, ou com quem, o procedimento correto é impedir a entrada até a chegada do policiamento. Não, não acho que os panambienses são assassinos violentos. É óbvio que a maioria dos torcedores vai ao estádio pacificamente, e no interior essa proporção é ainda maior. Tenho certeza que Panambi honra isso - como relatei mais de uma vez, a torcida da SER Panambi, desde a fundação do clube, foi a que levou os maiores contingentes de torcedores para Ijuí quando enfrentava o São Luiz, e nunca houve problemas sérios. Provavelmente o juiz nem soube da história, e ninguém entrou no Complexo Piratini carregando um 38, mas, novamente: o que queremos ressaltar aqui é o aspecto lendário da Segundona. Nas nossas mentes sempre haverá um torcedor apontando uma arma pra cabeça do bandeirinha, pronto para estourar-lhe os miolos no primeiro impedimento mal marcado. Isso já aconteceu alguma vez? Pois é. Imaginário coletivo, meu caro anônimo.

No mais, a pressão da torcida sempre é uma boa forma de um cronista explicar o que não entendeu, desde um tropeço do zagueiro visitante dentro da própria área, diante do centroavante artilheiro adversário, até uma expulsão incompreensível como a do jogador do Riograndense.

Anônimo disse...

Como vc é idiota cara, nossa!!! Não saber perder, pq é exatamente isso, ta claro que é isso, perder dói né, mas perder pro Panambi deve ser mais doído ainda. Hahahaha. Estamos rindo de vc, pois todos nós torcedores da Ser Panambi amamos sim nosso time, nao importa a idade dele, amamos pq sabemos que jogamos sempre com garra e amor a camiseta. Ameaçar se vc nao sabe, é coisa de covarde, e é oq vc fez nesse teu bloguizinho, ameaçou o Panambi, pois saiba que isso não nos abala, sabe pq? Pq vamos aí apenas jogar o nosso futebol que vc em suas palavras demonstrou que foi superior a vcs "EX" lideres do campeonato.

Anônimo disse...

Poís é...alguns anos atrás fui ver um jogo no estádio do Riograndense...parecia um chiqueiro...Parabens hj parece que tão bem...Mas o clube ja tem décadas de existência...A S.E.R tem alguns anos de vida. Pra mim isso é choro de perdedor...O varzeano arrebentou com as azas do Piriquito...Tomará que a vitória tbm venha em Santa Maria...Cidade dos profissionais do Internacional - única equipe que representa a cidade com futebol de verdade. A outra tem que voltar a ferrovia.

Maurício Brum disse...

Sendo chamado de covarde por alguém que não se presta a assinar o nome. Oquei.

Sério, é preciso fazer um esforço absurdo para ver alguma ameaça nesse texto. A linha final traz apenas a realidade do interior. Lá em Santa Maria haverá quem ruja no alambrado, às costas do bandeirinha. Lá em Santo Ângelo também. Ou lá em Rio Grande, Bagé, Livramento. Ou aí em Panambi. Essa é a questão. Acontece em qualquer lugar - e em todos os lugares, é normal que o juiz acabe sendo mais ou menos tendencioso a favor do time cuja torcida faz a pressão. Falei o óbvio, pura e simplesmente.

O Panambi fez um bom jogo, o Riograndense cresceu no segundo tempo. Poderia ter empatado e virado, poderia ter levado o segundo num contra-ataque e terminar a noite com um 4 a 0 nas costas, vai saber. Só que aí veio a expulsão e impediu o Riograndense de ir mais longe. O motivo da expulsão talvez tenha sido justíssimo, embora ninguém, na hora (e eu relatei o que pensamos na hora), soubesse explicar - E É ESSE O PANO DE FUNDO DO TEXTO, POR DIOS, porque todo texto que publicamos aqui tenta se prender a algum detalhe da partida. Desta partida, uma expulsão que não entendemos, e aí usamos a MÍSTICA de uma arena de Segundona como figura.

Mais que isso só desenhando.

E não sou torcedor do Riograndense, nunca fui. Se vocês veem os Eucaliptos ali na foto de abertura do blog, é pela beleza da imagem - assim como até pouco tempo atrás usávamos uma fotografia da Montanha dos Vinhedos de Bento Gonçalves e nem por isso éramos fãs do Esportivo. O Iuri, este sim, é santa-mariense e poderia responder como torcedor, mas vamos deixar ele fora disso, que nem tem a ver com a história.

Tenho um respeito enorme pela SER Panambi, assim como por todas as equipes do interior gaúcho, mas em especial as dos arredores de Ijuí, onde eu conheço a realidade futebolística e sei das dificuldades. Aprecio o entusiasmo da torcida panambiense (e não sou capaz de entender como conseguiram interpretar de outra forma) e o esforço que a comunidade faz para sustentar o seu futebol profissional. Em momento algum chamei o clube de varzeano. Releiam o texto, vejam as vírgulas, façam algo, mas compreendam o que está sendo dito. Brincadeiras são feitas com quase todos os clubes que cobrimos. Até o "amado" Riograndense já foi ironizado aqui. Há um mundo de postagens antigas para ler, ver, e assimilar o espírito do blog.

Enfim, se vocês têm alguma ligação com qualquer responsável pela SER Panambi, estou à disposição para ouvir as manifestações do clube e conversar: mauribrum@gmail.com

Paulinho disse...

Eu, como torcedor da SER Panambi, me sinto envergonhado pelos comentários acima. Eu entendi bem o significado do teu texto, e quero agradecer por ter dedicado um post do teu blog para a "verde e branca do vale".

Iuri Müller disse...

Quando um clube se torna uma potência, começam as polêmicas. Avante, Riograndense.

Argemiro Luís disse...

Parabéns pelo texto. A valorização do esporte regional e interiorano merece este espaço e Panambi, em seu esforço comunitário, mais ainda, assim como todas as cidades que se fazem representar em nossos campeonatos. Uma sociedade também se faz assim. Uma pena que por trás do anonimato uma insignificante parcela de torcedores, talvez por falta de cultura ou por verem apenas a rixa e não o esporte, não souberam compreender o significado do texto. Mas, por conhecer bem a comunidade de Panambi e sua grandeza, tenho certeza que sua população, a exemplo do Paulinho, saberá dar valor a um texto que divulga a sua equipe futebolística e sua cidade quando, em sua grande maioria, a imprensa estadual ignora. Continuem escrevendo com esta veia jornalística. Vocês têm meu apoio!
Argemiro Luís